segunda-feira, 5 de março de 2012

Energias limpas, resultados um tanto enuviados

Acredito que temos a necessidade (e uma obrigação para com as gerações futuras) de atacar as causas do aquecimento global.
Há um enorme burburinho sobre tecnologias limpas no mundo contemporâneo. Até agora, contudo, os resultados estão aquém do que se poderia esperar.
Esta edição da Wired traz uma matéria que faz um balanço das 'promessas' de diferentes tipos de tecnologias para energias limpas e dos resultados realmente obtidos até o momento. 
Apesar de muito focada no mercado americano, é uma boa análise e destaca duas questões chaves: (i) incentivos de curto x longo prazo e as dinâmicas subjacentes e (ii) as relações sistêmicas entre as diferentes fontes de energia, regulação e o domínio de tecnologias por diferentes players globais.
O Brasil tem liderança em energias renováveis, que respondem por 46% da matriz energética. É líder no uso de renováveis, mas está ficando para trás quando o assunto é liderança em inovação para energias limpas, aponta estudo do WWF. É um alerta. Temos avançado muito na expansão da geração eólica e lançamos o Plano Nacional de Eficiência Energética, por exemplo, mas ainda não logramos conectar da maneira necessária esses esforços com o desenvolvimento industrial.
Que bons e inovadores ventos possam soprar para indústria também. Vale botar energia nisso!