quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Passado, presente, futuro....

2015 começou com mudanças. Você viu? Percebeu? 
Sentados sob o sol (ou na sombra, com uma cervejinha do lado, melhor ainda...) em nossa América Católica talvez pouco percebamos acerca das grandes transformações em curso no planeta. Talvez sejamos apenas a exceção em uma ordem maior que se desenha - ou que foi desenhada há muito, como pensam alguns. Oxalá não!
Além do horizonte existe muita gente, gente pra caramba - com vontade de empreender, comer, comprar, viajar, ganhar dinheiro, educar os filhos, beber, estudar... Gente que compreende e opera o mundo de uma outra forma, com outra dimensão de tempo, com uma lógica de ação própria.
Henry Kissinger é uma das figuras mais controversas do nosso tempo - já foi mais, especialmente na conturbada décadas de 1970. É um intelectual de alto gabarito e foi ator e observador de algumas das grandes decisões e transformações das últimas décadas. Sua leitura "On China" é rica, super informada e envolvente, concorde-se ou não com ele. Ignorá-lo não vale! 

Já é lugar comum dizer que este é o século da Ásia. Ao que tudo indica, teremos nosso futuro inexoravelmente conectado ao que acontece e acontecerá por lá. 
Vale começar a estudar e pensar sobre como tratar as relações com quem dá as cartas do outro lado do mundo (e cada vez mais perto de nós). Só assim poderemos melhor entender o contexto do século XXI (e dos séculos XX e XXII, dentre muitos outros).

Welcome to... 2014!

Muitas previsões, muito papo sobre o futuro... mas o futuro já está aqui, em algum lugar próximo, talvez dobrando a esquina, talvez a 12 horas de vôo. 
O mundo existe em camadas, diferentes eras coexistem. É engraçado ver que as coisas que são o futuro na grande mídia já são novidades envelhecidas em alguma lugares - Londres, Vale do Silício, Tsukuba, Tel Aviv, Boston, Shangai e outros hotspots que aparecem com frequência em listas de cidades inovadoras.
Muitas das novidades de alta tecnologia apresentadas nesta edição da Sciences et Avenir não são tão novas assim. Estão mais para 2013 do que para 2015 (mas isso é o que eu acho, alguém mais antenado poderá dizer que estão mais para 1993...). Mas a história da sonda Rosetta vale a leitura, a revista e muita, muita coisa mais.
A jornada de 10 anos desde o lançamento da Rosetta em 2004 é só uma parte história. A ideia surgiu décadas antes. Imagine o esforço, o tempo, a paciência, a perseverança e a resiliência que precisaram ter os caras que fizeram esse projeto acontecer. 
Para construir o futuro é preciso começar no passado, ter saco, energia, fôlego e muita transpiração. 2014 foi um ano que mostrou que isso vale a pena. 
Nossa jornada no espaço está apenas começando. Que venham muitas outras Rosettas por aí em 2015 e além. Ad astra