sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Brasil, país do futuro

Nesta semana que está chegando ao fim, a Alemanha teve uma eleição singular. Pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, a extrema direita terá representação no Bundestag. E não será pouca coisa, a "Alternativa para a Alemanha" terá 93 assentos, constituindo-se na terceira bancada. É muito.
Parece que o vírus que faz com que as pessoas pensem e olhem o futuro olhando pelo retrovisor se espalhou com força na terra do povo da floresta. Mas não só lá, como bem ilustra nosso conturbado Brasil. Aliás, mais Pindorama, acredito.
Mas Pindorama tem lá suas oportunidades. Muitas, para quem souber navegar a imensa confusão que é o País - criada por nós, nossa responsabilidade, diga-se.
O mundo ocidental envelhece a passos largos e o crescimento populacional no mundo virá da África e da Ásia - veja este gráfico impressionante comparando a evolução da população nos diferentes continentes. A população ocidental envelhece. A população brasileira envelhece. Está terminando o bônus demográfico e estamos nos tornando um país de idosos. Há desafios e oportunidades associadas a esse fenômeno.
Esta edição da The Economist, trouxe uma matéria especial sobre aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, dando origem um boom no dito silver market e originando outras oportunidades de negócios. No Brasil, não temos infraestruturas e produtos que são encontrados em mercados maduros, há uma variedade de necessidades não atendidas. Eis aí uma oportunidade de negócios e crescimento.
Tenho escutado cada vez mais de amigos que o Brasil é e sempre será o país do futuro. Há alguns anos, escutei essa mesma frase de um sábio, super culto, inteligente e sarcástico representante do silver market nos EUA. Achei exagerado, já não tenho certeza.
Talvez nosso futuro tenha mais a ver com o passado do que pensamos e pensávamos. Talvez valha investir. Vale pensar.

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