segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

London Bridges

Londres tem como meta ser a primeira cidade do mundo a ter 5G operando em larga escala. É uma visão ousada e empreendedora, para uma cidade que pulsa, que empreende, que compete para estar à frente, que cresce.
Fiquei sabendo desse 'plano' em uma fala do Vice-prefeito para Assuntos Econômicos (tradução minha, o nome do cargo é Deputy Mayor for Business), Rajesh Agrawal, durante evento que organizei naquela cidade no final de 2016.
Agrawal nasceu na Índia e chegou em Londres há pouco mais de 15 anos, em 2001. Seu chefe, o Prefeito Sadiq Khan, é um londrino filho de imigrantes paquistaneses. É muçulmano.
Londres é uma cidade de gente de todos os lugares: quase 40% da população londrina nasceu fora do Reino Unido. Em vários "bairros", a população de imigrantes supera a de britânicos. Londres é uma cidade de gente de cores, caras, olhares, crenças diferentes. Londres pulsa.
É pouco sabido (eu não sabia), mas Londres teve um enorme decréscimo populacional após a Segunda Guerra Mundial. Há pouco tempo atingiu o mesmo nível populacional que tinha em 1950, mas a população ainda é inferior a da década de 1930. 
A Londres de hoje cresce. É um hub mundial de inovação. É lá o NW de Zadie Smith, cheio de gente de todos os cantos. Não sem conflitos, mas diversa, mas que avança.
Em um mundo cada vez mais cheio de muros, Londres constrói pontes. Atravessá-las há de valer a pena.

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