terça-feira, 29 de outubro de 2019

The crazy one

"Here’s to the crazy ones. The misfits. The rebels. The troublemakers. The round pegs in the square holes. The ones who see things differently. They’re not fond of rules. And they have no respect for the status quo. You can quote them, disagree with them, glorify or vilify them. About the only thing you can’t do is ignore them. Because they change things. They push the human race forward. And while some may see them as the crazy ones, we see genius. Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones who do". (c) Apple, 1997.

Be different. He did it.

Analógico

A GE não vive bons momentos, mas é uma companhia emblemática, cheia de história, feitos, tecnologia e capabilities. Podemos aprender importantes lições com a análise de sua história, trajetória e casos de negócios. 
Há uma enorme indústria de "gestão" - cursos, consultorias, livros, palestras, MBAs, artigos, mais palestras, bla, bla... muita coisa. Um dos principais termos da moda nesse mundo hoje é "transformação digital". Mas que diabos é isso? Fiz uma rápida busca e encontrei várias definições... por exemplo: esta, esta, esta e esta, dentre inúmeras outras. Estas todas são das melhores que encontrei, a maior parte do que está por aí é tão sólido quanto um megabyte!
Transformação digital é um buzzword. As empresas estão crescentemente preocupadas com os efeitos que o crescimento exponencial da tecnologia terá nos seus negócios. Daí até encontrar a solução há um longo, tortuoso e difícil caminho. É possível empacotar e vender muita "garrafada" aos que pensam em percorrê-lo de forma fácil, pois sempre há enorme demanda por soluções mágicas em todos os campos da vida e das atividades humanas. Lembremos que a travessia da GE não se completou e muitas mudanças nos seus negócios em curso.
De fato, não sei o que será da GE. Mas tenho certeza que o artigo recente de Jeff Immelt e Vijay Govindarajan na Sloan Management Review foi um dos melhores que já li sobre transformação - o negrito não é por acaso. Por muitos anos, Jeff foi o Chairman e CEO da GE, onde iniciou e liderou a iniciativa de manufatura digital.
Vivemos o alvorecer de uma nova era da manufatura, habilitada pela tecnologia. Contudo, transformação é, na realidade, menos sobre tecnologias digitais e mais sobre inovação em produtos, processos, modelos de negócios e gestão. Não é fácil, dificilmente é possível sem mudar muitas das pessoas e é impossível sem o alinhamento dos sistemas de recompensas. A transformação é fundamentalmente analógica e muito dificilmente, quase impossível, acontece dentro de uma organização já estabelecida - é preciso criar uma unidade à margem da empresa/corporação. Ah... mas o que de melhor existe sobre isso não é o artigo que comentei, mas sim este livro, que expande o framework das organizações exponenciais.
Ah... você quer mais dicas? A McKinsey oferece umas boas. Aproveite. Recomendo.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Trade

Pratico e conheço pouco. Jogo mal, eu sei. Mas gosto bastante de xadrez. 
Há algumas semanas estive em um lugar onde se joga bastante: no Cazaquistão - você conhece? País distante, né? Vale dar uma olhadela... desde 2000, cresceu quase 10 vezes seu PIB per capita. Em um "lugar bacana" como o AIFC, a área de recreação não tem mesas de Fla-Flu (fussball), mas tabuleiros de xadrez! Quem levou a prática para lá? Imagino que mais recentemente os russos. No passado, podem ter sido os persas.
Este livro não foi adquirido ou produzido no Cazaquistão, mas sim no Qatar. Como muitas outras coisas, foram os árabes que difundiram o xadrez pelo mundo, através das suas conquistas e rotas de comércio. Pouco sabemos do mundo árabe, tão presente no nosso dia a dia, mesmo que não percebamos.
Você não acha que o comércio mundial é um bom jogo? Eu recomendo.