domingo, 30 de abril de 2017

Cyber ralação

O paradigma de ensinar e aprender está mudando. Aliás, precisa mudar. Ainda hoje, de forma geral, os professores do século XX ensinam (?) as crianças - grandes e pequenas, de todas as idades - do século XXI com os métodos do século XIX. 
Uma das promessas é a educação personalizada, individualizada, no ritmo de cada um, com conteúdo específico para cada "estudante". Como fazer isso? Com uso de Inteligência Artificial - AI, em inglês.
A AI tem estado por aí há um bom tempo. Contudo, o crescimento exponencial do poder de computação permitiu que novos algoritmos pudessem ser executados de forma rápida e barata, especialmente os algoritmos de "aprendizado", (no geral baseados em redes neurais), como machine learning and deep learning. A partir daí, foi um pulo rápido para a AI virar ao mesmo tempo panacéia e ameaça. Admirável mundo novo, de muitas oportunidades e grandes desafios.
Um dos grandes desafios, ainda hoje, é fazer com que robôs caminhem - ou aprendam a caminhar como nós, bípedes que escrevem e leem blogs. Esta edição (antiga, de julho 2016) da Scientific American traz uma matéria interessante sobre os desafios para construir e fazer com que robôs aprendam a caminhar. Ainda terão que ralar muitos esses bípedes de metal para fazer o que fazemos.
Mas pelo menos os cyber dogs estão avançando! Nesta semana que passou, um dos fundadores da Boston Dynamics, Marc Raibert, fez apresentação no TED 2017 junto com o seu SpotMini. Nem só cyber bichos assustadores eles constróem. Por detrás dessas máquinas todas, está a #AI. 
Em tempo, se você quiser, pode construir suas soluções baseadas em AI usando plataformas que estão disponíveis na web, como esta criada pelo Google. AI está aqui para ficar. Cada vez mais, será parte de nossa vida. Cada vez mais será um serviço.
No final da história, ainda há um caminho a percorrer e aprender, em especial para nós, humanos. Precisaremos aprender a entender e lidar com essas máquinas e sistemas que fazem, cada vez mais coisas que não entendemos de onde vem e porque. Será preciso muita ralação para lidar com esta nova era das máquinas. Vale a pena aprender a respeito.

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