segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Limites e oportunidades

Andei pela primeira vez em um Tesla S em 2013. Depois, nunca mais fiz um passeio em um desses veículos. Concluo que tenho pouco amigos antenados e ricos. É limitado o meu círculo de amizades.
Estudei engenharia e até mesmo li sobre Georg Ohm durante um ataque de curiosidade pretérito. Contudo, para além da unidade que se utiliza no SI para medir a intensidade de um campo eletromagnético, confesso que pouco tinha me chamado a atenção o nome Nikola Tesla. Que falha! Será a minha curiosidade muito limitada? Por quê?
Quando você ler este post (se é que alguém lerá...) agradeça a Tesla e sua capacidade sem limites de criar. Sem ele, é possível que a disseminação da energia elétrica demorasse mais tempo - e, portanto, talvez tudo mais que se seguiu, inclusive a internet, tardasse a aparecer. É bem possível que este post somente seja possível hoje como resultado da vitória de Tesla e Westinghouse na "War of the Currents".
Tesla rompeu paradigmas, barreiras, fronteiras, limites. Viveu à frente do seu tempo. Assustou, escandalizou, iluminou e encantou. Até hoje - e talvez cada vez mais - continua a inspirar. Viveu em um tempo de capitalismo sem regras e grandes inventos. Fez tudo isso em uma terra longe de onde nasceu, para onde muitos foram atrás da sorte e de oportunidades. 
Tesla era um imigrante nos Estados Unidos da América. Rompeu as fronteiras do seu País e da Europa, ganhou o mundo e foi inventar sem parar do outro lado do Atlântico. Até hoje, muitos seguem esse caminho, inclusive o fundador da Tesla, IncOs EUA tem mais de 15% da sua população nascida no estrangeiro e os imigrantes são duas vezes mais propensos a empreender que os americanos natos. E essa continua sendo uma história (a outra, a do Nikola, vale conferir neste belo livro) de oportunidades e limites (e vice-versa) sobre a qual vale conhecer e pensar a respeito.

Nenhum comentário: