quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Homs encontra Florença

Há poucos dias li um post sobre o pai biológico do Steve Jobs. Nascido na Síria, foi morar nos EUA na década de 1950. 
A busca desesperada de um lugar seguro para viver, um mínimo de dignidade e oportunidades para uma vida melhor tem gerado manchetes nestes dias - no geral tristes e ilustrativas de uma ordem mundial falida, algumas animadoras em relação à humanidade.
Por linhas muito tortas, essa triste história ajuda a lembrar que o lugar mais dinâmico e criativo do mundo hoje é habitado por gente de todo o mundo, de todos os cantos, cores e credos.
Uma edição recente da The Economist chamou o Silicon Valley da Florença moderna. O paralelo com a Renascença Européia é direto. O "Vale" é o lugar onde muitas das pessoas que pensam e criam coisas, produtos, conceitos, empresas inovadora querem viver, estar, trabalhar. Metade da força de trabalho no "Vale" é composta por imigrantes: a Florença do Século XXI tem muito a ver com Homs, São Petesburgo, Joinville, Xangai, Goiânia, Helsinque, Nantes, Monterrey... 
Por necessidade ou vontade, gente do mundo todo muda de casa, país, cidade... E o mundo fica melhor, mais humano, criativo, próspero... com essa mistura toda. Pense nisso.

Nenhum comentário: