sábado, 27 de setembro de 2008

Tecnologia, pra valer!

Technology Review é uma publicação do MIT, possivelmente, a mais conhecida universidade tecnológica do mundo.
Sua última edição traz Barack Obama na capa e uma boa matéria sobre sua (inovadora) campanha. Destaque, também, para o 'economista chefe' de Obama e, mais do que isso, a emergência de uma nova geração de economistas em Chicago. Em tempo, assisitiram ao debate de ontem? Está disponível na íntegra no site da CNN.
Na verdade, comprei a revista pelo
TR35. Trata-se da lista de 'jovens inovadores' organizada pela revista e apresentação dos seus projetos/histórias. Vale conferir!

sábado, 20 de setembro de 2008

A grande aventura, a interminável batalha

Li um livro de Fernando Morais pela primeira vez em meados da década de 1980. 'A Ilha' é gostoso de ler e, àquela época, influenciou em minhas idéias sobre igualdade, justiça e humanidade. Depois, li e gostei de 'Olga', versado para o cinema por Jayme Monjardim há poucos anos.
Morais é o biógrafo brasileiro de maior popularidade. Suas obras têm como marca o texto fluído e saboroso de ler do bom jornalismo. Seu sucesso advém, também, das personagens biografadas, tais como Olga e Chateubriand.
A história do 'Brigadeiro' Casimiro Montenegro (na verdade, sua patente no final da carreira era Marechal) é especial. Quem foi ele? Militar, pioneiro da aviação brasileira, revolucionário em 1930, legalista em 1932, criador do Correio Aéreo Nacional (então Correio Militar Nacional), aluno da primeira turma de engenheiros aeronáuticos do Brasil e criador do
ITA e do CTA, de onde foi Diretor nos seus anos dourados. A sua iniciativa, contra os incrédulos, ignorantes e todos tipos de dificuldades, devemos a existência da indústria aeronáutica brasileira.
A história de Montenegor é inspiradora. Trata-se de uma grande aventura. Não só da aventura de um homem genial, mas da aventura da humanidade. Esta obra é uma belíssima história da eterna luta das luzes contra o obscurantismo!
Montenegro era um visionário, um 'fazedor', um pioneiro e uma figura humana fantástica. Um herói brasileiro! Vale ler, vale conhecer, vale aprender e refletir!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Inteligência verde

Amory Lovins não é o primeiro  autor desta ótima obra, mas é a ele que a mesma deve tributo.
Sua iniciativa pioneira, baseada no Rocky Mountain Institute (RMI), tem destaque nestes tempos de enormes desafios ambientais e energéticos.
Para os autores de "Capitalismo Natural", a contrução de um mundo melhor passa pelo projeto de soluções mais inteligentes para produtos, sistemas de transporte, processos de fabricação e distribuição de bens, cidades, artefatos e espaços humanos no geral. Entenda-se: soluções que (i) partam de uma compreensão sistêmica sobre os ciclos de uso de bens e os fluxos de energia associados e (ii) sejam projetadas para minimizar o consumo de energia e materiais (e, portanto... de energia..).
Mas, afinal de contas, onde entra o 'capitalismo'? Simples: um projeto 'superior' do ponto de vista energético leva a sistemas/negócios com melhor desempenho econômico!
Uma dificuldade, claro, é possuir a capacidade e o ferramental para entender sistemicamente a realidade. Quanto maior e mais complexo o "sistema", mais difíficl de entender. 
Pensamento original, boas idéias, experiência e novos (e simples) conceitos e princípios de projeto podem ser encontrados nesta obra e nos trabalhos do RMI. 

PS: apesar do 'verde', este nada tem a ver com o 'post' anterior.

Vampiro do olho verde

Curitiba é uma cidade fria. Dalton Trevisan é de lá, daquelas bandas planaltinas outrora cheias de araucárias. Seu texto, porém, nada tem de frio.
Os contos neste livro 'falam' da vida à margem da sociedade, o que poucas vezes (de fato) prestamos atenção. Tudo misturado: violência, alcoolismo, drogas (não nas festas dos 'bacanas', mas sim nas vielas sem futuro...), gente pobre, periferia, porrada da polícia, falta de dignidade e esperança...
Apesar da temática, o texto corre solto, é fácil e gostoso de ler. 
Nunca antes tinha comprado um livro do 'vampiro de Curitiba'. Gostei! Comprei, ataquei e liquidei no sábado mesmo! Ooops.. perdão, quem ataca é maníaco! Longe de mim!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mirando doutro ângulo...














Falando em petróleo... encontrei este livro com cartoons árabes, na sua maioria relativos aos conflitos no Oriente Médio e à disputa pelo petróleo. Muito legal!
Os textos são em árabe! 
Mas.. uma imagem vale por mil palavras, certo? 
Pelo que entendi (pelo menos os numerais arábicos eu entendo...), as tiras/cartoons contidos no livro foram originalmente publicados em dois períodos diferentes: durante a primeira Guerra do Golfo (1991-1993) e nos anos que antecederam invasão do Iraque por forças americana em 2003. O livro é de 2003. 
Para quem interessar, a agência que produziu o livro se chama Abu-mahjoob e possui um site internet com versão em inglês. Alguns (não sei e todos) os cartoons na internet têm traduções em inglês.
É sempre bom (e neste caso divertido) variar e ver o mundo de uma ótica diferente.
Ganha um litro de gasolina quem adivinhar com 'quem' os cartoons 'sacaneiam'. Idéias? Hipóteses? Provas?

Brasil, 2008


Está nas bancas, sob as ondas do mar e a camada de sal: o ouro negro da costa do Brasil.
A última Exame contém três matérias sobre as descobertas recentemente anunciadas de jazidas de petróleo na dita camada pré-sal'. Desses textos, o que trata da Petrobrás e sua preparação para uma nova fase de negócios/crescimento é bom para que se possa ter uma idéia (i) da importância atual da companhia para o País e (ii) dos desafios que irá enfrentar (já enfrenta) para crescer e operar os novos campos - uma coisa anda junto com a outra.
Para informações sobre o atual plano estratégico da Empresa (pré 'pré-sal'), veja o seu site.
Pena que eu não tenho a imagem da capa de 1953 do Estadão que desdenhava da 'campanha do petróleo' e da criação da Petrobrás. Brasil, 1953....


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sem receitas


Dani Rodrik oferece um pensamento analítico rigoroso e astuto sobre os 'fenômenos do desenvolvimento', com contribuições importantes para a compreensão do 'papel das instituições' na promoção do desenvolvimento. 
Esta obra parte de um ponto óbvio (pelo menos deveria ser): não existe "the one best way" para a promoção do crescimento econômico e, de forma geral, as (muitas) soluções possíveis são dependentes do contexto. Pois bem, parece óbvio, mas certamente não é a voz corrente dos (muitos) pseudo economistas de plantão, das 'autoridades do mercado' e da mídia; esta, normalmente à busca de simplificações grosseiras, declarações bombásticas e sangue.
Rodrik usa a 'caixa de ferramentas' dos economistas neoclássicos para testar hipóteses, analisar e entender os (altamente complexos; multicausais) fenômenos do desenvolvimento. Sim, 'model world' faz-se presente no livro. Longe de respostas prontas, oferece hipóteses falseadas, conclusões e diretrizes propostas. Uma parte expressiva da obra é dedicada ao assunto instituições.
A segunda parte ('institutions') inicia com um longo capítulo sobre política industrial. Vale ler e refletir sobre o Brasil.
Em tempo... talvez valha para os EUA, onde o debate sobre o assunto, sempre velado apesar do forte papel 'jogado pelo Estado' na promoção do desenvolvimento, parece ganhar novos contornos. Ver post no blog do Rodrik. Sem usar o termo 'política industrial', as propostas para economia (ver página 13 do 'Blueprint for Change') de Barack Obama incluem incentivos fiscais para inovação, formação de pessoas e extensionismo, escolha de prioridades tecnológicas e industriais. Já ouviram falar disso? 

Das férias

Este não deveria ser objeto de um post. Não vale ler, vale ver! Ah.. e como vale!
As fotos são geniais, muitas cenas realmente inattendues.
Para os que  gostam de livros de fotos (como eu): há um bom site francês sobre o assunto: Livres Photos.