segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Para o Brasil de hoje


A economia brasileira se internacionaliza. Precisa se internacionalizar! Se as empresas brasileiras não se internacionalizarem, estarão em posição de desvantagem frente a seus concorrentes internacionais.
investimento externo direto (IED) (i) permite/demanda o  desenvolvimento de novas e sofistcadas competências de negócios e (ii) possibilita o acesso a novos mercados e o incremento da escala - levando a ganhos de esccala e escopo.
Vale dizer que é falsa a idéia de que investir no exterior significa exportar empregos. O IED das empresas brasileiras gera mais e melhores empregos no Brasil, mostra pesquisa do IPEA publicada ainda em 2005.
A Revista PIB é contemporânea, joga luz sobre os casos das empresas brasileiras que se internacionalizam, a presença política e econômica do País no exterior e as 'questões' que daí surgem. Vale ler! É uma revista para um Brasil que tem ambição e presença crescente no mundo!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pra onde ir?


Vivemos em cidades, cada vez mais.
Eu sou um ser urbano, com certeza.
Pois bem, este livro de Richard Florida é gostoso e fácil de ler. A mensagem é simples: cidades têm personalidades, lógicas, características e oportunidades distintas... você deve escolher aquela que mais se adaptar ao seu momento de vida, seu estilo, suas ambições.
Além de apresentar e desenvolver esse argumento, esta obra traz uma estrutura lógica para ajudar aqueles interessados na escolha de uma cidade. Vale ler!
Eu estou pensando em mudar para um lugar mais criativo, dinâmico e não tão caro! Já montei a minha matriz!
Aliás, é possível fazer isso no 'place finder' do site do autor! 

Ciências & crianças


No Brasil, é muito difícil encontrar um local interessante para levar crianças e estimular seu interesse pelas ciências. Quando era criança, nunca tive a oportunidade de visitar nenhum museu de ciências. Hoje, conheço poucos locais no Brasil que possam vagamente despertar o interesse dos pequenos pelos fenômenos do mundo que nos rodeia e o conhecimento. Destaco três (aliás... só conheço esses): o Museu de Ciências da PUC-RS, a Estação Ciência da USP e o Catavento
Vale a nota: Brasília é uma vergonha! Não tem nem um planetário! A capital do País é de uma mediocridade total, atroz! Que tipo de gente Brasília forma?
A sempre competente Pesquisa Fapesp traz uma excelente entrevista com o professor Herch Moysés Nussenzveig, que está a frente de um projeto que visa popularizar no Brasil kits de ciências para crianças. 
No mesmo número, encontra-se matéria sobre projeto que visa 'modernizar' o ensino da matemática no Brasil. Isso passa por incorporar novos conteúdos e novos métodos e qualificar os professores! 

Inteligência e estilo no papel e na web


Nunca tinha comprado ou lido a Galileu, gostei, muito!
Arrisco dizer que é uma 'Wired brasileira' (alguém sabe dizer se o projeto editorial da Galileu é original da Abril ou comprado fora do Brasil??). O estilo é ágil e 'antenado'. Contém ótimos infográficos, o projeto gráfico é contemporâneo, os temas são legais e os textos são bons.
Vale a pena ler, mesmo!
Esta edição contém boas matérias sobre memória, Apple e a 'figuraça' Steve Wozniak, missão a Marte, realidade virtual, produção cultural alternativa (confiram A Banca) etc.
O site da Galileu também é ótimo! é uma revista pensada para ter complemento na web, feita por gente que tem 'modelo mental web'.

domingo, 22 de agosto de 2010

Lula

Boa entrevista com o Presidente Lula na edição de 11 de agosto da IstoÉ.
A matéria de apresentação e a entrevista (em duas partes) estão disponíveis no site (aberto) da Revista.
Vale ler e pensar no Brasil. 

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Gente para um País que cresce


A Autodata é uma revista especializada na indústria automotiva. Estratégias, economia da indústria, fofocas, histórias, personagens, tecnologias, crônicas e anedotas da indústria no Brasil... está tudo lá. Para quem é novo no ramo, vale ler para conhecer o jargão da indústria e saber quem é quem. Para quem já conhece, vale ler para se manter atualizado. Eu lia mensalmente na época em que estudei a indústria automotiva. Faz tempo....
A edição de junho traz matéria de capa sobre a falta de engenheiros para a indústria automotiva brasileira. Belo tema. Que bom que hoje é essa a preocupação, e não a falta de empregos. Falta gente para um País que cresce...
A matéria é boa, equilibrada. Resumo: está difícil encontrar engenheiros, mas não houve um 'apagão de mão de obra', como muitos chegaram a predizer.
O Brasil forma cerca de 60.000 pessoas em engenharias, tecnologia e ciências exatas a cada ano, conforme dados no site do INEPA questão é que formar um engenheiro de projeto demanda tempo. Um projetista só é formado trabalhando em projeto!
O 'caso' da indústria automotiva serve também para marcar um ponto chave: não há desenvolvimento sem que o Estado tenha um papel central. Se não fosse assim, o 'mercado' já teria se encarregado de formar os recursos humanos necessários à indústria. Apesar do boom do ensino superior privado da década de 1990, o 'mercado' não conseguiu dar conta das necessidades de engenheiros das empresas. Já pararam para pensar por que? Vale pensar....
Não se trata de negar o mercado, mas sim, de dizer que arranjos público-privados são necessários.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Empreender


A edição de junho da Empresas & Negócios traz boas matérias sobre empreendimentos na internet.
Também há matéria (vá lá... está mais para perfil do que matéria...) sobre os novos empreendedores Endeavor
Em tempo... participei (assisti painel e perticipei como debatedor de mesa redonda) do painel global de avalição de empreendedores/empresas, no Rio, em março, gostei muito! Sugiro a todos que tem um empreendimento com alto potencial de crescimento participar desse circuito para aprender e desenvolver rede de contatos. Inscrições/cadastro no site da Endeavor Brasil. Vale a pena!
Com relação à revista, é um bom repositório de informações para quem pensa em empreender. 
Esta edição também tem matéria sobre incubadoras tecnológicas, tema sobre o qual dei pitacos em post do início do mês de julho, neste blog.

sábado, 3 de julho de 2010

Leitura leve e rápida

Não é dos melhores livros de Luis fernando Veríssimo. Inicia interessante, o meio é bom, o final deixa a desejar.
Recomendo para viagens rápidas. Leitura leve.
Leitores de avião do mundo, uní-vos!

Revista velha, idéia nova & empresas nascentes

A edição de junho de 2009 da Inc. (isso mesmo, 2009...) traz uma boa matéria com Paul Graham, fundador da YCombinator. A matéria está disponível no site da revista.
A revista é velha, mas o tema é atual. Mais do que isso, é urgente para o Brasil. O elo perdido para a inovação no Brasil não é tecnologia (que evidentemente é fundamental, precisamos muito, cada vez mais etc.), mas sim empreendedorismo e negócios! É aí que reside uma das principais diferenças com relação ao ecossistema de inovação americano, com larga vantagem para o lado de lá. Falta-nos, ainda, a abundância de recursos (pessoas experientes, empresas especializadas, competências, capital etc.) disponíveis para a estruturação de novas empresas que se encontra nos EUA.
Segundo a Anprotec, o Brasil tem hoje cerca de 400 incubadoras tecnológicas. De um lado, trata-se de um estupendo sucesso, que resultou especialmente do empreendedorismo de gestores e pesquisadores dentro de instituiçoes de ensino e pesquisa (públicas, na sua maioria); em pouco mais de 20 anos, milhares de empresas foram criadas e graduadas. De outro lado, existem pouquíssimos casos de empresas surgidas em incubadoras que tenham 'estourado no mercado' (o grande sucesso é a Bematech... alguém conhece outro?), o circuito das incubadoras é ainda muito fechado, protegido (as empresas não sentem a pressão real do mercado) e pouco conectado ao mundo dos negócios. A administração das incubadoras brasileiras é feita, na maioria dos casos, por pesquisadores e gestores públicos, sem experiência de mercado na criação de novas empresas. A conexão dos mundos dos negócios e das incubadoras tecnológicas brasileiras ainda é um desafio.
Existem poucas incubadoras privadas no Brasil. Desconheço se existem incubadoras for profit (alguém sabe?). MAs isto está mudando, e já é possível notar o 'desembarque no País de incubadoras (sem falar nos inúmeros fundos...) que operam em outros países, como a The Hub, que já tem operação em São Paulo. Ao mesmo tempo, incubadoras já estabelecidas apostam na profissionalização dos seus quadros e na contratação de profissionais do mercado.
A Y Combinator é uma experiência nova, mesmo nos EUA. O modelo me parece interessante, mas não sei até que ponto pode ser replicado aqui. Talvez em lugares dinâmicos, como São Paulo... Tenho interesse pessoal e ficarei de olho! Minha visão de futuro profissional/pessoal inclui a montagem de um fundo+incubadora+consultoria+lounge. Alguém interessado?
Por enquanto, vale ler a revista!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Inovação: para onde o Brasil quer ir?

Este livro é uma bela obra, recheada de informações sobres os países pesquisados (Canadá, EUA, Finlândia, França, Irlanda, Japão e Reino Unido) e propostas para o Brasil.
Resulta de pesquisa contratada pela ABDI junto ao Cebrap e executada por equipe do Observatório da Inovação e Competitividade da USP
Sou suspeito para dizer, pois coordenei o projeto pela ABDI, mas se trata de um ótimo livro!
Está disponível para download no site da ABDI.
Fica a provocação: o que o Brasil quer ser quando crescer? Como faremos para chegar lá?
Importantes pistas sobre o como avançar rumo a um País com uma economia mais dinâmica e competitiva estão nesta obra. Os desafios, especialmente o institucional, não são triviais. É preciso construir consensos e reunir força política para realizar as mudanças institucionais necessárias.
Vale ler e pensar sobre o futuro do País. A época é propícia!

Buenos Aires...

Excelente guia de Buenos Aires. Escrito por argentinos, com ótimas dicas, das triviais às incomuns. Utilizei nas curtas e recentes férias às margens do Prata.
Tenho a edição de 2008, que continua super atual, dá para confiar nas informações e fones. Confrir com a Editora se há uma nova edição é uma boa.
Buenos Aites tem um excelente (realmente excelente) sítio internet de turismo, mantido pela municipalidade. Consultem!
Vale passear por lá!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Nós

Este livro é o catálogo da exposição "Corpos", que está na Oca do Ibirapuera, em São Paulo! Fantástica! Recomendo visitar!
As técnicas utilizadas na preparação dos corpos (sim... para quem não sabe: são cadáveres dissecados, reais, tratados com polímeros, cortados, fatiados e recortados, preparados para a exibição...) e os resultados são incríveis. Uma explicação expedita consta do site da exposição.
Que seres incríveis, complexos e improváveis somos nós!

Futebol, tanguedias, risos e pensamentos

A edição da Piauí de maio estava ótima! Divertida, crítica, inteligente! 
Nestes tempos de Copa do Mundo (e nos tempos vindouros do certame de 2014, a ser realizado nestas terras tupiniquins), é bom que pensemos todos: vale a pena um país investir para sediar a Copa? Por que? A matéria sobre o assunto, assinada por Daniela Pinheiro, é 'show de bola'!
Agora, para rir mesmo, tem-se que ler The piauí Herald! Lembrou-me o finado Planeta Diário, quando a turma que hoje está no Casseta & Planeta não era chata e repetitiva, mas inovadora (para a época) e criativa. Por que Dilma? Por que Serra? Por que Marina? Leia e ria, ria, muito! É de chorar de rir! 
Gostei também de ler o diário de Adriana Marcolini às margens do Prata e o relato de suas aventuras tangueras. Amanhã vou para aquelas bandas, para uns rápidos dias de férias. Não me aventurarei no tango, mas aproveitarei as dicas e talvez vá conhecer os locais.
De volta às coisas sérias, vale ler a reportagem sobre os moradores de rua do Rio de Janeiro.
Recomendo ler, rir e pensar! 

domingo, 30 de maio de 2010

Seattle, Palo Alto e Port-au-Prince

A reportagem de capa é fraca, deixa muito a desejar, não gostei.
Agora... a reportagem sobre o terremoto do Haiti e a atuação das (inúmeras) organizações envolvidas no socorro às vítimas está ótima. O autor acompanhou, no campo, a rotina pós terremoto de diferentes organizações humanitárias no Haiti - e algumas personagens específicas, como um controlador/organizador de aeródromos finlandês.
As questões críticas para que a ajuda humanitária seja efetiva e realmente capaz de atender às necessidades das vítimas: (i) coordenação entre várias organizações, de inúmeros países, e (ii) eficiência dos sistemas logísticos.
Existem boas e más novas nesse terreno. 
De um lado, cada vez mais as organizações humanitárias adotam soluções de logística e SCM modernas, que incorporam práticas dos mundos militar e de negócios. De outro, é crescente o número de desastres naturais e pessoas afetadas a cada ano no planeta.
Para quem tiver interesse em se engajar nese tipo de esfoço, vale consultar o site da ONU que traz ofertas de jobs em organizações humanitárias.

Le Brésil

A edição do início de maio da Le Point traz um caderno especial sobre o Brasil. As reportagens são interessantes. Primeiro, porque denotam a visibilidade e a 'nova imagem' do Brasil no exterior; segundo, porque são muito bem escritas e balanceadas (reconhecem avanços, apontam alguns dos – graves - problemas que temos etc.); terceiro, pela variedade de temas cobertos.
Gostei! Recomendo! 
É bom, ademais, ver como os outros no vêem.
Aconselho para a grande imprensa brasileira, no geral medíocre na escrita, obtusa na interpretação dos fatos e eivada de preconceitos, sendo um dois maiores o de vira-lata (que se traduz na crença e na palavra de que o Brasil não pode ter voz no mundo, nem um projeto nacional).
Antes tarde do que nunca: Vinícius, obrigado pela dica e o exemplar da revista!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Inovação e suas novidades no Brasil

O Brasil passa por um processo de construção de consenso com respeito à inovação (O que é? Qual é sua importância? Etc.). Como não poderia deixar de ser, vivemos, também, um momento de construção da institucionalidade e aprendizado coletivo na sociedade.
Avançamos bastante nas últimas décadas, com destaque para os anos mais recentes, quando um novo marco legal (Lei de Inovação, Lei do Bem etc.) foi estabelcido e um conjunto novo de instrumentos (subvenção, incentivos automáticos para P&D...) foi criado e colocado em operação.
Esses instrumentos são recentes, estão (estamos) todos (empresas, Governo Federal, universidades, órgãos de controle - TCU, AGU etc.) a aprender como utilizá-los e aperfeiçoá-los.
Um aspecto chave para qualquer política pública é a sua avaliação. O CGEE e a ANPEI elaboraram, em 2009, uma avaliação dos novos instrumentos de estímulo à inovação no Brasil. Basicamente, apresenta os resultados de um exame do 'alcance dos instrumentos', não do seu impacto. Trata-se de um avanço importante, especialmente se considerarmos que (i) nossa tradição de avaliação de políticas públicas é muito limitada, (ii) essa avaliação foi feita com a participação do MCT e (iii) os instrumentos de fomento à inovação são muito novos.
A publicação está disponível para download no site do CGEE.
Em tempo, esta semana (termina hoje, 28-mai!), realiza-se em Brasília a 4a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem transmissão ao vivo pela web, vale assistir.

Angstrom continua correndo

Este livro é o segundo de uma ótima série de cinco romances  que cobrem um período de quase cinquenta anos da história americana. O primeiro é 'Coelho Corre'. 
Boa prosa, angustiada, agustiante, divertida...
John Updike ganhou duas vezes o Pulitzer pelas aventuras de 'Coelho Angstrom'.
Creio que a edição em Língua Portuguesa deste livro está esgotada, não encontrei.
Vale ler.. quando chegar ao quinto escrevo mais.

Água: recurso escasso, cada vez mais....

Esta edição de The Economist contém um encarte especial sobre água. Vai faltar, já está faltando!
O tema é amplo, abrange aspectos regulatórios, gestão empresarial e de operações, consciência dos usuários, tecnologia etc. 
A solução passa por educação, precificação da água, incremento da 'produtividade no uso da água' e inicativas.
No Brasil, desde 2001, a Agência Nacional de Águas (ANA) tem trabalhado para implantar de mecanismos/soluções para a cobrança pelo uso da água. Além disso, dadas as características do Sistema Interligado Nacional (SIN), os modelos de planejamento energético e programação da geração de energia elétrica são baseados e/ou consideram no cálculo do 'preço da água'. 
Ah... a água pode ser escassa, mas o bom é que este relatório de The Economist está disponível para download no site da revista. Vale fazer o download (e ler)!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Edição Capital

Boa edição esta da Carta Capital, boa edição mesmo. É uua das melhores dos últimos tempos.
A seção com conteúdo de 'The Economist' traz bons textos, mas não é só isso. A revista como um todo está boa, com assuntos relevantes e opiniões sensatas: liberdade de imprensa, Telebrás e banda larga, desenvolvimento (ou só mega-ultra-hiper-extra especulação e lavagem de dinheiro?) imobiliário do 'setor noroeste' em Brasília, Paraguai etc.
O encarte de 'The Economist', apesar da tradução que deixa a desejar (mas não compromete o entendimento), tem bons textos sobre a economia da base da pirâmide. Vale lembrar do Prahalad, falecido há pouco. 
Ah... tra-se da edição que está nas bancas! Consegui fazer um post na semana da revista!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu, tu, ele, nós, vós, eles.... gente!

Somos seres complexos!
A psicanálise e a psicologia há tempos tentam responder porque somos como somos, além de nos ajudar a mudar...
Vivemos uma época de grandes avanços nas neurociências, que muitas pistas têm proporcionado à compreensão do bicho gente. E olha que gente é um bicho complicado!
Esta edição da Super Interessante traz uma síntese de conclusões de trabalhos recentes nas áreas da psicologia e neurociências. Bastante innteressante.
Va lá... é uma revista... mas vale ler.
Ah.. os títulos dos livros que foram utiilzados como base para a elaboração da matéria são informados nas diferentes matérias.
quem quiser, ainda poderá fazer um teste de personalidade on-line, no site da revista.

Para viver

Quem já viveu um grande amor? Quem vive?
Eu vou me esforçar para cativar o meu. Mais e mais...
Para inspirar, vale o velho e (sempre) bom Vinícius.
E viva  o amor!
Recomendo ler, recomendo sentir, recomendo viver!

Para entender a nova economia

O livro é simples e 'velho' (entenda-se, foi editado em 2007), mas serve muito para aqueles interessados em conhecer/compreender a 'economia verde' hoje em desnvolvimento.
Não há segredo.. é tudo negócios!  Há um enorme conjunto de oportunidades de negócios em tecnologias/energias verdes/limpas.
O Brasil tem competências, ativos empresariais e 'história' no campo das energias limpas/renováveis. Entretanto, o centro dinâmico das mudanças hoje em curso não está aqui, está nos EUA. A administração Obama canalizou recursos para o desenvolvimento de tecnologias e negócios 'limpos/vedes', alavancando um processo que já estava em curso naquela sociedade: a emergência de uma nova indústria/economia. 
Editada antes do pacote de estímulo à economia do Governo Americano, a obra faz um apanhado das principais tecnologias ditas 'verdes' e das companhias que se posicionam (posicionavam... vale conferir a lista hoje) nas respectivas áreas.
Vale ler e ficar de olho!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Water productivity


“Water productivity”: cada vez mais escutaremos este termo. A edição mais recente da McKinsey Quarterly traz uma seção especial com artigos e entrevistas sobre o assunto. Gostei, particularmente, da entrevista com o CEO da Nestlé (um dos principais players mundiais no mercado de bebidas e águas e um gigantesco usuário de água em seus processos industriais), Peter Brabeck-Letmathe; diga-se de passagem, (bem) respondida por e-mail.
Água é um issue para governos, comunidades, cidades, companhias, indivíduos. Água é um recurso limitado. O crescimento populacional, a ocupação desordenada do solo, a poluição/contaminação de reservatórios e cursos d’água representam risco à saúde, impõem custos aos governos, sociedades e comunidades, ceifam vidas, fazem crescer tensões geopolíticas e impactam o botton line dos negócios. Cada vez mais cresce a preocupação com o uso racional da água.
O que há de novo? Uma crescente preocupação empresarial com o uso d’água. Existem diferentes drivers dessa preocupação: (i) a cada vez mais notada consciência da responsabilidade social/cidadã das corporações com o futuro da humanidade e das comunidades nas quais atuam, (ii) o impacto crescente da água (não existe atividade produtiva humana que não utilize água...) nas estruturas de custos das empresas, (iii) a concepção estratégica – inclusive em decorrência de ii, que somente sobreviverão no futuro as empresas que forem eficientes no uso da água e (iv) o aparecimento de enormes oportunidades de negócios para a gestão e conservação da água. É claro que a combinação desses fatores varia de setor/negócio/empresa para setor/negócio/empresa. Há um espaço ‘ganha-ganha’ na interseção dos interesses das empresas e das comunidades/nações: precisamos cuidar e usar melhor a água; disso dependerá o futuro 
Produtividade da água é, e será cada vez mais, um negócio importante! Do que se trata? Em resumo: de usar métodos analíticos e de gestão para analisar o uso da água e aumentar dos processos com relação a esse insumo. Análise do fluxo de valor (d’aguá...), reengenharia de processos, benchmarking, gestão de indicadores sobre uso da água etc., há campo para tudo isso. Além de conceitos e métodos de gestão, precisa-se de tecnologia hard em áreas como: sensoreamento, materiais, processos químicos e biológicos, automação, supercomputação etc. Enfim... se há um problema, existem enormes oportunidades.
Por questões históricas, em muito relacionadas ao planejamento e gestão do sistema elétrico (mais) e da produção agrícola (menos), logramos implantar um modelo político/social/técnico de gestão de recursos hídricos no Brasil. A criação da Agência Nacional de Águas foi passo importante nesse processo. Lembremos que o Brasil é o País com a maior quantidade de água doce disponível! Em um mundo que tem sede, isto vale, muito!
Se ainda precisamos (e vamos!) avançar nas políticas e práticas de gestão para o País, é também certo que existem enormes oportunidades para as quais as empresas brasileiras devem atentar, pois podem ganhar dinheiro (i) usando melhor água e (ii) criando soluções/produtos/negócios para permitir que outros o façam.
Lembram da seca no Nordeste? E não é que não temos mais vistos os dramas de antes em tempos recente? Pois é, o Brasil avança...
Boa leitura! Um brinde a todos!

PS: um comentário corporativo: engenheiros de produção, uni-vos! Vejam que oportunidade!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

iTablet, youTablet, weTablet...

A última Wired traz na capa chamada para matéria sobre o iPad e a nova geração de tablets que começa a surgir na esteira do lançamento da Apple.
A matéria é escrita com uma série de pequenos artigos/textos relacionados, quase em hipertexto. Joga luz sobre uma série de possibilidades e questões relativas ao futuro da indústria de computadores (e mídia...). Em resumo: o iPad é uma inovação radical na indústria e poderá 'comer' o mercado dos notebooks. 
Eu sou fã de produtos Apple: iPod, iPhone, notebooks etc. Já decidi que meu próximo microcomputador (seja ele desktop ou portátil) será Apple. Agora... não estou certo quanto ao benefício de ter um iPad; o mesmo raciocínio vale para o Kindle, da Amazon. O ponto da matéria é que o iPad criará um novo segmento, é algo novo, interagiremos de uma nova maneira com os computadores depois dele, novos tipos de aplicações serão engendradas, novos usos daremos para os 'computadores'. Em síntese: o iPad marca o fim da era dos notebooks! A conferiri! Vale ler e pensar... talvez comprar um! 
Ah... a mesma edição também traz matéria sobre a Sony, seu CEO (Howard Stringer, um ocidental), o futuro da companhia e da distribuição de conteúdo/mídia. A grande aposta da Sony é a TV 3D! 
Quem já assistiu Avatar? Vale assistir!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Altos e baixos

Por um bom tempo estudei e trabalhaei para ajudar organizações a implantar conceitos/soluções do Sistema Toyota de Produção.
Recentemente, a Toyota anunciou o maior recall da sua história. A marca e a empresa foram bastante impactadas, incluindo faturamento e mkt cap. Interessante ver isso....
Por que isso aconteceu com essa empresa emblemática? Essa pergunta é feita na matéria da Time de 22 de fevereiro.
Quando fui ao Japão, em 1996, já estava claro que a economia japonesa havia estagnado. A necessidade de renovação e dinamização da economia e das corporações era explicitamente abordada por todos os interlocutores.
A lição chave a aprender: o sucesso do passado/presente pode ser a prisão mental/organizacional que bloqueia a percepção de sinais que indicam a necessidade de mudança.
Pergunta: como mudará a Toyota? Vale a pena aguardar para ver... e rodar!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Turning point

Avatar mudou a história do cinema!
Nunca antes na história dessa telona vimos algo assim.
A Super Interessante está com uma edição especial sobre o filme. Bastante interessante, apesar de achar que o "Super" interessante é demais.... confesso: gostaria que contivesse mais coisas sobre tecnologia.
Para quem não sabe: Avatar usa menos pós produção do que nossa (minha) vã ignorância tecnológica poderia supor. Na verdade... o James Cameron desenvolveu tecnologia para o rodar o filme, hardware e software. Na filmagem de Avatar, a renderização é feita em tempo real. Fantástico! 
Recomendo assisitir!
Para quem já viu... leia a revista.

Sucesso

Sucesso!
Este livro de Malcolm Gladwell é certamente um sucesso. Está há 63 semanas na lista dos mais vendidos do NYT!
O livro oferece uma perspectiva astuta, com base analítica e pouco explorada do 'sucesso'. Diz o senso comum (cada vez mais...?) que sucesso é algo ao alcance de todos, basta ir atrás dele.... 
Gladwell analisa dados, identifica padrões e conclui: não é bem assim! Nem sempre os 'melhores' são aqueles que têm mais sucesso!
O sucesso depende de várias coisas.... das relações sociais e da rede de amigos, de onde e quando (mês e ano) alguém nasce, do sujeito ter dinheiro que possibilite ter tempo livre para que se dedique a estudar/praticar um esporte e/ou ofício qualquer etc.
O livro é ótimo de ler. Leve, inspirador, divertido, instigante.
Boa leitura... e sucesso!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Desenvolvimento, inclusão e lucro!

A idéia é trivial e o livro 'antigo' (a edição original, em Língua Inglesa, é de 2005), mas pouco entendida/praticada... É o seguinte: 
(i) os mercados dos estratos da população de menor renda (e dos países emergentes de forma geral) requerem produtos específicos, têm características de consumo, necessidades e preferências específicas;
(ii) tratam-se de mercados grandes e que crescem, crescem...;
(iii) os mercados do norte estão estagnados (porque lá todos já 'compraram');
(iv) quem conseguir oferecer produtos adequados a quem está na base da pirâmide social e de consumo, a preços adequados, poderá auferir lucro que outros não conseguem;
(v) é possível gerar oportunidades de negócios, trabalho, renda, ascensão social, cresimento de mercado, mais negócios etc. a partir do desenvolvimento de negócios e soluções focadas nos mercados da 'base da pirâmide'.
Vejamos o caso do Brasil.... a distribuição de renda (ver dados no Cadernos Destaques) dos anos recentes permitiu que muitos saíssem da miséria e outros adentrassem o mercado de consumo. Como resultado, mesmo em um 'ano de crise', o mercado interno segurou a demanda e o crescimento.
Ah... o livro do Prahalad contém um caso brasileiro: Casas Bahia. O Abílio Diniz gostou!
Vale ler e praticar. Para ganhar dinheiro, para mudar o mundo!

Das Arábias

Este é da série "vale ver e ler"....
Edge of Arabia é uma exposição que reúne obras de diferentes artistas contemporâneos da Arábia Saudita. Inclui expressões artísticas variadas, como fotogafia, pintura, colagem, escultura e outras.
Trata-se de exposição itinerante, com exibições previstas para Berlin e Istambul este ano.
O mundo árabe é fantástico, riquíssimo em termos culturais, mas muito pouco conhecido aqui. Este livro e a exposição que o originam são meios interessantes para se ver o mundo árabe muito além dos estereótipos e das idéias pré-concebidas. Além de reproduções/fotos das obras, o livro conta um pouco da história dos artistas.
Gostei particularmente das esculturas de Noha Al-Sharif, das fotos de Reem Al-Faisal (o site tem fotos fantásticas... acessem...) e dos desenhos geométricos de Lulwah Al-Homoud.
Comprei o livro em Riyadh (vale conhecer), durante o GCF, mas pode ser comprado na internet.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A liberdade...

Excelente livro! Divertido, humano, inpirador, corajoso!
Li vários do Érico Veríssimo, todos de "O Tempo e o Vento". 
Este é diferente, pois foi escrito 'no presente'. Lançado em 1972, no auge da ditadura, relata um fato 'pitoresco' ocorrido na imaginária (imaginária?) Antares em 1963.
No auge da ditadura militar, brada por LIBERDADE!
Para ser franco, nem sei como foi publicado...
Vale ler, rir, pensar, sentir e nunca esquecer... para que não tenhamos mais trevas no Brasil.
Para um gaúcho, como eu, não se pode deixar de pensar nas ´várias 'Antares' que existem no Rio Grande do Sul. Com certeza, com suas peculiaridades, também em outros lados.
Tanto esta história como o Tempo e o Vento viraram miniséries da Globo. Vale assistir!
Liberdade..... recomendo viver!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma ótima edição... para iniciar 2010.

Está excelente a edição de 13 de janeiro da Carta Capital. 
Textos com conteúdo e sobriedade; entrevistas muito bem feitas. Destaco as entrevistas com Delfim Neto e Fábio Comparato. A matéria sobre a política externa brasileira também está ótima, escrita com ponderação e sem clichês. Mais do que isso, escrita para um Brasil que não tem complexo de inferioridade, que tem voz, posição e um papel no cenário global. Vale ler!
Bem vindos a 2010!