sábado, 30 de novembro de 2013

Música & letra

Como será chegar perto do fim? Como será o fim?
Seja como for, no final, não adianta chorar pelo leite derramado. Viva agora. Viva o agora!
Gostei do livro!
Falando nisso... não sei se vale o Chico Buarque chorar o leite 'a derramar' com essa história das biografias. Realmente, não conheço os argumentos... Eu 'procurei saber', mas a página que o grupo/movimento mantém no Facebook não contém uma explicação da sua posição sobre o assunto. Procurei e não achei!
O bom é que o cara é muito bom de música. E de texto também. Vale, muito.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Brasil

Este Almanaque é a coisa mais legal que há de ler dentre todas as publicações que estão por aí nas companhias aéreas. Super legal! Bem humorado, bem escrito, com ótimo conteúdo, brasileiro. Instiga a saber e não promove burrice.
Pergunta: por que no geral as revistas de bordo são tão chatas e frívolas? Uhm... tá bem... a maior parte das pessoas viaja a trabalho (eu especialmente) e não tem saco e cabeça para “coisas cabeça”. Deixa pra lá...

Mas o que gostei em especial desta edição foi o papo do/com o Antonio Fagundes. O cara é empreendedor (ou será que está representando...?), não existe apenas pelos incentivos fiscais, corre atrás da bilheteria. Vou até procurar onde está em cartaz para assistir a uma peça dele.

Comida para quem precisa....

Ligo a TV no sábado e encontro uma variedade inacreditável de reality shows de culinária. Tem do chef famoso e durão à vovozinha cozinheira, passando pelos ativistas de comida e foodies. É um cardápio vasto, para todos os gostos.
Um dos meus favoritos (não é que tem uns programas legais de comida mesmo?) é o programa do Jamie Oliver nos EUA. Divertido, informativo, mostra coisas inusitadas dos EUA (e do mundo) e... até tem comida! Recomendo mesmo.
Food hacking está na moda no Vale do Silício. Esta edição da Newsweek (não é que eles me enganaram mesmo e/ou voltaram atrás e resolveram voltar a imprimir...?) tem algumas matérias legais sobre comida. No fundo, é sobre criar coisas, inovar, fazer diferente, explorar novas possibilidades, diferenciar-se!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ver à frente

Quais são as principais mudanças que irão transforma o seu mundo, o meu mundo, o nosso mundo?
Vivemos um tempo de mudança, que passa desapercebida muitas vezes. Há uma 'aceleração' em curso. Quem está vendo isso? Na nossa vida quotidiana não percebemos, engolidos pela rotina.
Tudo bem... se isso for apenas um 'descuido intelectual'. Mas isso não pode ser desculpado no caso de empresas, governos, think tanks, instituições tecnológicas, partidos políticos (será que algum no Brasil pensa em tecnologia de verdade?). É um erro estratégico grosseiro deixar de olhar e 'decodificar' o que vem por aí. 
E aí vem a minha pergunta: quem entre nós (na sua/minha/nossa empresa, universidade, governo, partido, escola, ONG...) está a ver as coisas que vem por aí? Nanotecnologia, IA, robótica, biologia sintética.... quem você conhece que entende essas coisas e o impacto delas no mundo e em nossas vidas?
"Abundance" é uma bela síntese, por isso vale ler. É também uma síntese otimista.
Escuto por aí muita gente dizer que "as coisas eram melhores antes...". Para quem cara-pálida? Vivemos (no Brasil, no mundo...) mais e melhor do que antes. Bem melhor! 
O Peter é um fantástico comunicador. Das pessoas com quem tive aula (palestra ou coisa similar...) na Singularity University foi um dos que mais gostei. Ideias claras, muita energia, raciocínio rápido, bom humor e muito otimismo... mas sem ilusões. Para um papo cheio de energia, veja o TED Talk do Peter em 2012.


O Brasil e seus limites...

Há algum tempo que eu não lia a Carta Capital. Não sei se foi o efeito do tempo ou se a revista ficou menos 'chata', mas gostei desta edição. Aliás, o site também melhorou.
Uma boa análise da relação de amor (na alta) e ódio (na baixa) do Brasil e da mídia com o Eike é feita pelo Luis Nassif no seu "Jornal GGN". Mas é isso mesmo... a mídia de negócios é no geral desprovida de crítica... quando o cara estava bem era o grande empreendedor, agora é pária. 
Mas o Eike (que eu acho que tem vários méritos... como também defeitos...) é apenas uma face do Brasil.
A discussão mais relevante dessa edição da Carta Capital é sobre os limites institucionais do Brasil (atenção: só está disponível na versão impressa!). O Brasil não funciona ou funciona mal... já pararam para pensar por que?
São os nossos limites institucionais... as regras do jogo e as 'organizações' que operam as regras. Uma das facetas disso são as compras e a as obras públicas. O regramento existente é anacrônico! As formas de controle antiquadas!
Você se perguntou alguma vez por que tem que apresentar documentos ao Estado quando vai vender algo (ou pior... só apresentar uma proposta) ou se candidatar a um trabalho no governo? Por que levar uma certidão dizendo que você não está em débito com quem você irá tratar (algum funcionário do Estado)? Isso é anacrônico! 
Por que uma compra pública tem que apresentar os preços de referência antes? Para facilitar o conluio de quem vai vender?
Por que não mudamos essas regras?
Por não conseguimos fazer a reforma política? Por que não conseguimos fazer a reforma fiscal? Por que o Juiz 'Lalau' e o ex-senador Luis Estevão, condenados por um golpe de mais de um bilhão ocorrido há quase vinte anos, poderão se livrar da cadeia (veja a reportagem na Globo News)? 
São os nossos limites institucionais! Não adianta dizer que é o governo, quem diz isso não entendeu nada do funcionamento da sociedade. Somos nós! Pense a respeito... sem limites!