A reportagem de capa é fraca, deixa muito a desejar, não gostei.
Agora... a reportagem sobre o terremoto do Haiti e a atuação das (inúmeras) organizações envolvidas no socorro às vítimas está ótima. O autor acompanhou, no campo, a rotina pós terremoto de diferentes organizações humanitárias no Haiti - e algumas personagens específicas, como um controlador/organizador de aeródromos finlandês.
As questões críticas para que a ajuda humanitária seja efetiva e realmente capaz de atender às necessidades das vítimas: (i) coordenação entre várias organizações, de inúmeros países, e (ii) eficiência dos sistemas logísticos.
Existem boas e más novas nesse terreno.
De um lado, cada vez mais as organizações humanitárias adotam soluções de logística e SCM modernas, que incorporam práticas dos mundos militar e de negócios. De outro, é crescente o número de desastres naturais e pessoas afetadas a cada ano no planeta.
Para quem tiver interesse em se engajar nese tipo de esfoço, vale consultar o site da ONU que traz ofertas de jobs em organizações humanitárias.
domingo, 30 de maio de 2010
Le Brésil
A edição do início de maio da Le Point traz um caderno especial sobre o Brasil. As reportagens são interessantes. Primeiro, porque denotam a visibilidade e a 'nova imagem' do Brasil no exterior; segundo, porque são muito bem escritas e balanceadas (reconhecem avanços, apontam alguns dos – graves - problemas que temos etc.); terceiro, pela variedade de temas cobertos.
Gostei! Recomendo!
É bom, ademais, ver como os outros no vêem.
Aconselho para a grande imprensa brasileira, no geral medíocre na escrita, obtusa na interpretação dos fatos e eivada de preconceitos, sendo um dois maiores o de vira-lata (que se traduz na crença e na palavra de que o Brasil não pode ter voz no mundo, nem um projeto nacional).
Antes tarde do que nunca: Vinícius, obrigado pela dica e o exemplar da revista!
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Inovação e suas novidades no Brasil
O Brasil passa por um processo de construção de consenso com respeito à inovação (O que é? Qual é sua importância? Etc.). Como não poderia deixar de ser, vivemos, também, um momento de construção da institucionalidade e aprendizado coletivo na sociedade.
Avançamos bastante nas últimas décadas, com destaque para os anos mais recentes, quando um novo marco legal (Lei de Inovação, Lei do Bem etc.) foi estabelcido e um conjunto novo de instrumentos (subvenção, incentivos automáticos para P&D...) foi criado e colocado em operação.
Esses instrumentos são recentes, estão (estamos) todos (empresas, Governo Federal, universidades, órgãos de controle - TCU, AGU etc.) a aprender como utilizá-los e aperfeiçoá-los.
Um aspecto chave para qualquer política pública é a sua avaliação. O CGEE e a ANPEI elaboraram, em 2009, uma avaliação dos novos instrumentos de estímulo à inovação no Brasil. Basicamente, apresenta os resultados de um exame do 'alcance dos instrumentos', não do seu impacto. Trata-se de um avanço importante, especialmente se considerarmos que (i) nossa tradição de avaliação de políticas públicas é muito limitada, (ii) essa avaliação foi feita com a participação do MCT e (iii) os instrumentos de fomento à inovação são muito novos.
A publicação está disponível para download no site do CGEE.
Em tempo, esta semana (termina hoje, 28-mai!), realiza-se em Brasília a 4a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem transmissão ao vivo pela web, vale assistir.
Avançamos bastante nas últimas décadas, com destaque para os anos mais recentes, quando um novo marco legal (Lei de Inovação, Lei do Bem etc.) foi estabelcido e um conjunto novo de instrumentos (subvenção, incentivos automáticos para P&D...) foi criado e colocado em operação.
Esses instrumentos são recentes, estão (estamos) todos (empresas, Governo Federal, universidades, órgãos de controle - TCU, AGU etc.) a aprender como utilizá-los e aperfeiçoá-los.
Um aspecto chave para qualquer política pública é a sua avaliação. O CGEE e a ANPEI elaboraram, em 2009, uma avaliação dos novos instrumentos de estímulo à inovação no Brasil. Basicamente, apresenta os resultados de um exame do 'alcance dos instrumentos', não do seu impacto. Trata-se de um avanço importante, especialmente se considerarmos que (i) nossa tradição de avaliação de políticas públicas é muito limitada, (ii) essa avaliação foi feita com a participação do MCT e (iii) os instrumentos de fomento à inovação são muito novos.
A publicação está disponível para download no site do CGEE.
Em tempo, esta semana (termina hoje, 28-mai!), realiza-se em Brasília a 4a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem transmissão ao vivo pela web, vale assistir.
Angstrom continua correndo
Este livro é o segundo de uma ótima série de cinco romances que cobrem um período de quase cinquenta anos da história americana. O primeiro é 'Coelho Corre'.
Boa prosa, angustiada, agustiante, divertida...
John Updike ganhou duas vezes o Pulitzer pelas aventuras de 'Coelho Angstrom'.
Creio que a edição em Língua Portuguesa deste livro está esgotada, não encontrei.
Vale ler.. quando chegar ao quinto escrevo mais.
Boa prosa, angustiada, agustiante, divertida...
John Updike ganhou duas vezes o Pulitzer pelas aventuras de 'Coelho Angstrom'.
Creio que a edição em Língua Portuguesa deste livro está esgotada, não encontrei.
Vale ler.. quando chegar ao quinto escrevo mais.
Água: recurso escasso, cada vez mais....
Esta edição de The Economist contém um encarte especial sobre água. Vai faltar, já está faltando!
O tema é amplo, abrange aspectos regulatórios, gestão empresarial e de operações, consciência dos usuários, tecnologia etc.
A solução passa por educação, precificação da água, incremento da 'produtividade no uso da água' e inicativas.
No Brasil, desde 2001, a Agência Nacional de Águas (ANA) tem trabalhado para implantar de mecanismos/soluções para a cobrança pelo uso da água. Além disso, dadas as características do Sistema Interligado Nacional (SIN), os modelos de planejamento energético e programação da geração de energia elétrica são baseados e/ou consideram no cálculo do 'preço da água'.
Ah... a água pode ser escassa, mas o bom é que este relatório de The Economist está disponível para download no site da revista. Vale fazer o download (e ler)!
O tema é amplo, abrange aspectos regulatórios, gestão empresarial e de operações, consciência dos usuários, tecnologia etc.
A solução passa por educação, precificação da água, incremento da 'produtividade no uso da água' e inicativas.
No Brasil, desde 2001, a Agência Nacional de Águas (ANA) tem trabalhado para implantar de mecanismos/soluções para a cobrança pelo uso da água. Além disso, dadas as características do Sistema Interligado Nacional (SIN), os modelos de planejamento energético e programação da geração de energia elétrica são baseados e/ou consideram no cálculo do 'preço da água'.
Ah... a água pode ser escassa, mas o bom é que este relatório de The Economist está disponível para download no site da revista. Vale fazer o download (e ler)!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Edição Capital
Boa edição esta da Carta Capital, boa edição mesmo. É uua das melhores dos últimos tempos.
A seção com conteúdo de 'The Economist' traz bons textos, mas não é só isso. A revista como um todo está boa, com assuntos relevantes e opiniões sensatas: liberdade de imprensa, Telebrás e banda larga, desenvolvimento (ou só mega-ultra-hiper-extra especulação e lavagem de dinheiro?) imobiliário do 'setor noroeste' em Brasília, Paraguai etc.
O encarte de 'The Economist', apesar da tradução que deixa a desejar (mas não compromete o entendimento), tem bons textos sobre a economia da base da pirâmide. Vale lembrar do Prahalad, falecido há pouco.
Ah... tra-se da edição que está nas bancas! Consegui fazer um post na semana da revista!
A seção com conteúdo de 'The Economist' traz bons textos, mas não é só isso. A revista como um todo está boa, com assuntos relevantes e opiniões sensatas: liberdade de imprensa, Telebrás e banda larga, desenvolvimento (ou só mega-ultra-hiper-extra especulação e lavagem de dinheiro?) imobiliário do 'setor noroeste' em Brasília, Paraguai etc.
O encarte de 'The Economist', apesar da tradução que deixa a desejar (mas não compromete o entendimento), tem bons textos sobre a economia da base da pirâmide. Vale lembrar do Prahalad, falecido há pouco.
Ah... tra-se da edição que está nas bancas! Consegui fazer um post na semana da revista!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Eu, tu, ele, nós, vós, eles.... gente!
Somos seres complexos!
A psicanálise e a psicologia há tempos tentam responder porque somos como somos, além de nos ajudar a mudar...
Vivemos uma época de grandes avanços nas neurociências, que muitas pistas têm proporcionado à compreensão do bicho gente. E olha que gente é um bicho complicado!
Esta edição da Super Interessante traz uma síntese de conclusões de trabalhos recentes nas áreas da psicologia e neurociências. Bastante innteressante.
Va lá... é uma revista... mas vale ler.
Ah.. os títulos dos livros que foram utiilzados como base para a elaboração da matéria são informados nas diferentes matérias.
quem quiser, ainda poderá fazer um teste de personalidade on-line, no site da revista.
A psicanálise e a psicologia há tempos tentam responder porque somos como somos, além de nos ajudar a mudar...
Vivemos uma época de grandes avanços nas neurociências, que muitas pistas têm proporcionado à compreensão do bicho gente. E olha que gente é um bicho complicado!
Esta edição da Super Interessante traz uma síntese de conclusões de trabalhos recentes nas áreas da psicologia e neurociências. Bastante innteressante.
Va lá... é uma revista... mas vale ler.
Ah.. os títulos dos livros que foram utiilzados como base para a elaboração da matéria são informados nas diferentes matérias.
quem quiser, ainda poderá fazer um teste de personalidade on-line, no site da revista.
Para viver
Quem já viveu um grande amor? Quem vive?
Eu vou me esforçar para cativar o meu. Mais e mais...
Para inspirar, vale o velho e (sempre) bom Vinícius.
E viva o amor!
Recomendo ler, recomendo sentir, recomendo viver!
Eu vou me esforçar para cativar o meu. Mais e mais...
Para inspirar, vale o velho e (sempre) bom Vinícius.
E viva o amor!
Recomendo ler, recomendo sentir, recomendo viver!
Para entender a nova economia
O livro é simples e 'velho' (entenda-se, foi editado em 2007), mas serve muito para aqueles interessados em conhecer/compreender a 'economia verde' hoje em desnvolvimento.
Não há segredo.. é tudo negócios! Há um enorme conjunto de oportunidades de negócios em tecnologias/energias verdes/limpas.
O Brasil tem competências, ativos empresariais e 'história' no campo das energias limpas/renováveis. Entretanto, o centro dinâmico das mudanças hoje em curso não está aqui, está nos EUA. A administração Obama canalizou recursos para o desenvolvimento de tecnologias e negócios 'limpos/vedes', alavancando um processo que já estava em curso naquela sociedade: a emergência de uma nova indústria/economia.
Editada antes do pacote de estímulo à economia do Governo Americano, a obra faz um apanhado das principais tecnologias ditas 'verdes' e das companhias que se posicionam (posicionavam... vale conferir a lista hoje) nas respectivas áreas.
Vale ler e ficar de olho!
Não há segredo.. é tudo negócios! Há um enorme conjunto de oportunidades de negócios em tecnologias/energias verdes/limpas.
O Brasil tem competências, ativos empresariais e 'história' no campo das energias limpas/renováveis. Entretanto, o centro dinâmico das mudanças hoje em curso não está aqui, está nos EUA. A administração Obama canalizou recursos para o desenvolvimento de tecnologias e negócios 'limpos/vedes', alavancando um processo que já estava em curso naquela sociedade: a emergência de uma nova indústria/economia.
Editada antes do pacote de estímulo à economia do Governo Americano, a obra faz um apanhado das principais tecnologias ditas 'verdes' e das companhias que se posicionam (posicionavam... vale conferir a lista hoje) nas respectivas áreas.
Vale ler e ficar de olho!
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