domingo, 23 de junho de 2024

Nunca estivemos tão próximos.

Soam os tambores da guerra no norte do mundo. Mas a nossa guerra contra a natureza e contra aqueles que vivem há milênios em harmonia com a natureza já está aí, há muito tempo.
Conseguiremos evitar? Recomendo que sim. Espero que sim.
Como? Não sei. E você?

Original: mais um!

 

Não, este não é um post sobre o livro do Adam Grant. Esse está aqui
Este é mais um post sobre gente que pensa de forma original. Gosto muito, adoro. 
Jeff Booth é caso raro, original. Conheço poucos que trafegam entre economia e negócios no pensar e escrever. A economia é um nível superior de organização sistêmica das atividades econômicas e relações sociais, e está alguns níveis de abstração acima dos negócios. Conheço muitos que têm ideias e falam de economia e do país tal como se fosse uma empresa: é um erro brutal. A cada nível do ‘sistema’ emergem novas propriedades e não faz sentido extrapolar do micro para o macro. A economia não é o somatório das empresas, é muito mais que isso. 
Saí do livro com mais perguntas do que entrei, e acho isso bom. Deixo apenas uma pergunta para você: se a tecnologia tem um efeito deflacionário (com o tempo, todos os bens se tornam mais baratos e acessíveis... pense quanto custava um videocassete quando chegou ao mercado), como sustentar crescimento econômico, dívida e remuneração do capital? 
Recomendo ler e ter dúvidas. Acima de tudo, pensar.

domingo, 10 de março de 2024

Não perto, tão longe

A Amazônia é quase um outro mundo. É um outro mundo. Um mundo invadido por nós mesmos, brasileiros. Mas isto já é assunto de outro livro e talvez outro post.

É um mundo difícil de entender. Muito difícil, de tão longe que estamos, nos nossos sofas e salas refrigeradas em tantas partes refrigeradas de Pindorama.

As imagens, belas, ajudam a entender e ver o que não entendemos e nunca vemos. 

Conheci na exposição no Tomie Ohtake. Gostei, comporei, li, recomendo. Espero um dia conhecer. Tão longe.









 

Gente da daqui

"Na aldeia, só se poderia sonhar em ser lavrador, pescador, professor ou padre. Embora este último fosse uma possibilidade, ninguém que eu conhecia viria a vestir o hábito dos monges, muito menos trocaria seu nome por outro monástico; não por falta de interesses, mas porque o corpo da Igreja era restrito a uma casta muito diferente de nós".

sábado, 9 de março de 2024

Faroeste Caboclo

Não, não é sobre a música da Legião Urbana. É sobre a vida urbana ou quase urbana do Planalto Central, sempre bruta. Conhece? Não? Devia. É causa, ilustração e síntese do Brasil.

Somos o que somos, poderíamos ser muito mais. 

Ah... e o café do livro? Não sei, mas poderia ser no competente Los Baristas. Recomendo. O café, o livro e, para um post com nome de música, a trilha sonora.