domingo, 30 de maio de 2010

Seattle, Palo Alto e Port-au-Prince

A reportagem de capa é fraca, deixa muito a desejar, não gostei.
Agora... a reportagem sobre o terremoto do Haiti e a atuação das (inúmeras) organizações envolvidas no socorro às vítimas está ótima. O autor acompanhou, no campo, a rotina pós terremoto de diferentes organizações humanitárias no Haiti - e algumas personagens específicas, como um controlador/organizador de aeródromos finlandês.
As questões críticas para que a ajuda humanitária seja efetiva e realmente capaz de atender às necessidades das vítimas: (i) coordenação entre várias organizações, de inúmeros países, e (ii) eficiência dos sistemas logísticos.
Existem boas e más novas nesse terreno. 
De um lado, cada vez mais as organizações humanitárias adotam soluções de logística e SCM modernas, que incorporam práticas dos mundos militar e de negócios. De outro, é crescente o número de desastres naturais e pessoas afetadas a cada ano no planeta.
Para quem tiver interesse em se engajar nese tipo de esfoço, vale consultar o site da ONU que traz ofertas de jobs em organizações humanitárias.

Le Brésil

A edição do início de maio da Le Point traz um caderno especial sobre o Brasil. As reportagens são interessantes. Primeiro, porque denotam a visibilidade e a 'nova imagem' do Brasil no exterior; segundo, porque são muito bem escritas e balanceadas (reconhecem avanços, apontam alguns dos – graves - problemas que temos etc.); terceiro, pela variedade de temas cobertos.
Gostei! Recomendo! 
É bom, ademais, ver como os outros no vêem.
Aconselho para a grande imprensa brasileira, no geral medíocre na escrita, obtusa na interpretação dos fatos e eivada de preconceitos, sendo um dois maiores o de vira-lata (que se traduz na crença e na palavra de que o Brasil não pode ter voz no mundo, nem um projeto nacional).
Antes tarde do que nunca: Vinícius, obrigado pela dica e o exemplar da revista!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Inovação e suas novidades no Brasil

O Brasil passa por um processo de construção de consenso com respeito à inovação (O que é? Qual é sua importância? Etc.). Como não poderia deixar de ser, vivemos, também, um momento de construção da institucionalidade e aprendizado coletivo na sociedade.
Avançamos bastante nas últimas décadas, com destaque para os anos mais recentes, quando um novo marco legal (Lei de Inovação, Lei do Bem etc.) foi estabelcido e um conjunto novo de instrumentos (subvenção, incentivos automáticos para P&D...) foi criado e colocado em operação.
Esses instrumentos são recentes, estão (estamos) todos (empresas, Governo Federal, universidades, órgãos de controle - TCU, AGU etc.) a aprender como utilizá-los e aperfeiçoá-los.
Um aspecto chave para qualquer política pública é a sua avaliação. O CGEE e a ANPEI elaboraram, em 2009, uma avaliação dos novos instrumentos de estímulo à inovação no Brasil. Basicamente, apresenta os resultados de um exame do 'alcance dos instrumentos', não do seu impacto. Trata-se de um avanço importante, especialmente se considerarmos que (i) nossa tradição de avaliação de políticas públicas é muito limitada, (ii) essa avaliação foi feita com a participação do MCT e (iii) os instrumentos de fomento à inovação são muito novos.
A publicação está disponível para download no site do CGEE.
Em tempo, esta semana (termina hoje, 28-mai!), realiza-se em Brasília a 4a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem transmissão ao vivo pela web, vale assistir.

Angstrom continua correndo

Este livro é o segundo de uma ótima série de cinco romances  que cobrem um período de quase cinquenta anos da história americana. O primeiro é 'Coelho Corre'. 
Boa prosa, angustiada, agustiante, divertida...
John Updike ganhou duas vezes o Pulitzer pelas aventuras de 'Coelho Angstrom'.
Creio que a edição em Língua Portuguesa deste livro está esgotada, não encontrei.
Vale ler.. quando chegar ao quinto escrevo mais.

Água: recurso escasso, cada vez mais....

Esta edição de The Economist contém um encarte especial sobre água. Vai faltar, já está faltando!
O tema é amplo, abrange aspectos regulatórios, gestão empresarial e de operações, consciência dos usuários, tecnologia etc. 
A solução passa por educação, precificação da água, incremento da 'produtividade no uso da água' e inicativas.
No Brasil, desde 2001, a Agência Nacional de Águas (ANA) tem trabalhado para implantar de mecanismos/soluções para a cobrança pelo uso da água. Além disso, dadas as características do Sistema Interligado Nacional (SIN), os modelos de planejamento energético e programação da geração de energia elétrica são baseados e/ou consideram no cálculo do 'preço da água'. 
Ah... a água pode ser escassa, mas o bom é que este relatório de The Economist está disponível para download no site da revista. Vale fazer o download (e ler)!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Edição Capital

Boa edição esta da Carta Capital, boa edição mesmo. É uua das melhores dos últimos tempos.
A seção com conteúdo de 'The Economist' traz bons textos, mas não é só isso. A revista como um todo está boa, com assuntos relevantes e opiniões sensatas: liberdade de imprensa, Telebrás e banda larga, desenvolvimento (ou só mega-ultra-hiper-extra especulação e lavagem de dinheiro?) imobiliário do 'setor noroeste' em Brasília, Paraguai etc.
O encarte de 'The Economist', apesar da tradução que deixa a desejar (mas não compromete o entendimento), tem bons textos sobre a economia da base da pirâmide. Vale lembrar do Prahalad, falecido há pouco. 
Ah... tra-se da edição que está nas bancas! Consegui fazer um post na semana da revista!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu, tu, ele, nós, vós, eles.... gente!

Somos seres complexos!
A psicanálise e a psicologia há tempos tentam responder porque somos como somos, além de nos ajudar a mudar...
Vivemos uma época de grandes avanços nas neurociências, que muitas pistas têm proporcionado à compreensão do bicho gente. E olha que gente é um bicho complicado!
Esta edição da Super Interessante traz uma síntese de conclusões de trabalhos recentes nas áreas da psicologia e neurociências. Bastante innteressante.
Va lá... é uma revista... mas vale ler.
Ah.. os títulos dos livros que foram utiilzados como base para a elaboração da matéria são informados nas diferentes matérias.
quem quiser, ainda poderá fazer um teste de personalidade on-line, no site da revista.

Para viver

Quem já viveu um grande amor? Quem vive?
Eu vou me esforçar para cativar o meu. Mais e mais...
Para inspirar, vale o velho e (sempre) bom Vinícius.
E viva  o amor!
Recomendo ler, recomendo sentir, recomendo viver!

Para entender a nova economia

O livro é simples e 'velho' (entenda-se, foi editado em 2007), mas serve muito para aqueles interessados em conhecer/compreender a 'economia verde' hoje em desnvolvimento.
Não há segredo.. é tudo negócios!  Há um enorme conjunto de oportunidades de negócios em tecnologias/energias verdes/limpas.
O Brasil tem competências, ativos empresariais e 'história' no campo das energias limpas/renováveis. Entretanto, o centro dinâmico das mudanças hoje em curso não está aqui, está nos EUA. A administração Obama canalizou recursos para o desenvolvimento de tecnologias e negócios 'limpos/vedes', alavancando um processo que já estava em curso naquela sociedade: a emergência de uma nova indústria/economia. 
Editada antes do pacote de estímulo à economia do Governo Americano, a obra faz um apanhado das principais tecnologias ditas 'verdes' e das companhias que se posicionam (posicionavam... vale conferir a lista hoje) nas respectivas áreas.
Vale ler e ficar de olho!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Water productivity


“Water productivity”: cada vez mais escutaremos este termo. A edição mais recente da McKinsey Quarterly traz uma seção especial com artigos e entrevistas sobre o assunto. Gostei, particularmente, da entrevista com o CEO da Nestlé (um dos principais players mundiais no mercado de bebidas e águas e um gigantesco usuário de água em seus processos industriais), Peter Brabeck-Letmathe; diga-se de passagem, (bem) respondida por e-mail.
Água é um issue para governos, comunidades, cidades, companhias, indivíduos. Água é um recurso limitado. O crescimento populacional, a ocupação desordenada do solo, a poluição/contaminação de reservatórios e cursos d’água representam risco à saúde, impõem custos aos governos, sociedades e comunidades, ceifam vidas, fazem crescer tensões geopolíticas e impactam o botton line dos negócios. Cada vez mais cresce a preocupação com o uso racional da água.
O que há de novo? Uma crescente preocupação empresarial com o uso d’água. Existem diferentes drivers dessa preocupação: (i) a cada vez mais notada consciência da responsabilidade social/cidadã das corporações com o futuro da humanidade e das comunidades nas quais atuam, (ii) o impacto crescente da água (não existe atividade produtiva humana que não utilize água...) nas estruturas de custos das empresas, (iii) a concepção estratégica – inclusive em decorrência de ii, que somente sobreviverão no futuro as empresas que forem eficientes no uso da água e (iv) o aparecimento de enormes oportunidades de negócios para a gestão e conservação da água. É claro que a combinação desses fatores varia de setor/negócio/empresa para setor/negócio/empresa. Há um espaço ‘ganha-ganha’ na interseção dos interesses das empresas e das comunidades/nações: precisamos cuidar e usar melhor a água; disso dependerá o futuro 
Produtividade da água é, e será cada vez mais, um negócio importante! Do que se trata? Em resumo: de usar métodos analíticos e de gestão para analisar o uso da água e aumentar dos processos com relação a esse insumo. Análise do fluxo de valor (d’aguá...), reengenharia de processos, benchmarking, gestão de indicadores sobre uso da água etc., há campo para tudo isso. Além de conceitos e métodos de gestão, precisa-se de tecnologia hard em áreas como: sensoreamento, materiais, processos químicos e biológicos, automação, supercomputação etc. Enfim... se há um problema, existem enormes oportunidades.
Por questões históricas, em muito relacionadas ao planejamento e gestão do sistema elétrico (mais) e da produção agrícola (menos), logramos implantar um modelo político/social/técnico de gestão de recursos hídricos no Brasil. A criação da Agência Nacional de Águas foi passo importante nesse processo. Lembremos que o Brasil é o País com a maior quantidade de água doce disponível! Em um mundo que tem sede, isto vale, muito!
Se ainda precisamos (e vamos!) avançar nas políticas e práticas de gestão para o País, é também certo que existem enormes oportunidades para as quais as empresas brasileiras devem atentar, pois podem ganhar dinheiro (i) usando melhor água e (ii) criando soluções/produtos/negócios para permitir que outros o façam.
Lembram da seca no Nordeste? E não é que não temos mais vistos os dramas de antes em tempos recente? Pois é, o Brasil avança...
Boa leitura! Um brinde a todos!

PS: um comentário corporativo: engenheiros de produção, uni-vos! Vejam que oportunidade!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

iTablet, youTablet, weTablet...

A última Wired traz na capa chamada para matéria sobre o iPad e a nova geração de tablets que começa a surgir na esteira do lançamento da Apple.
A matéria é escrita com uma série de pequenos artigos/textos relacionados, quase em hipertexto. Joga luz sobre uma série de possibilidades e questões relativas ao futuro da indústria de computadores (e mídia...). Em resumo: o iPad é uma inovação radical na indústria e poderá 'comer' o mercado dos notebooks. 
Eu sou fã de produtos Apple: iPod, iPhone, notebooks etc. Já decidi que meu próximo microcomputador (seja ele desktop ou portátil) será Apple. Agora... não estou certo quanto ao benefício de ter um iPad; o mesmo raciocínio vale para o Kindle, da Amazon. O ponto da matéria é que o iPad criará um novo segmento, é algo novo, interagiremos de uma nova maneira com os computadores depois dele, novos tipos de aplicações serão engendradas, novos usos daremos para os 'computadores'. Em síntese: o iPad marca o fim da era dos notebooks! A conferiri! Vale ler e pensar... talvez comprar um! 
Ah... a mesma edição também traz matéria sobre a Sony, seu CEO (Howard Stringer, um ocidental), o futuro da companhia e da distribuição de conteúdo/mídia. A grande aposta da Sony é a TV 3D! 
Quem já assistiu Avatar? Vale assistir!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Altos e baixos

Por um bom tempo estudei e trabalhaei para ajudar organizações a implantar conceitos/soluções do Sistema Toyota de Produção.
Recentemente, a Toyota anunciou o maior recall da sua história. A marca e a empresa foram bastante impactadas, incluindo faturamento e mkt cap. Interessante ver isso....
Por que isso aconteceu com essa empresa emblemática? Essa pergunta é feita na matéria da Time de 22 de fevereiro.
Quando fui ao Japão, em 1996, já estava claro que a economia japonesa havia estagnado. A necessidade de renovação e dinamização da economia e das corporações era explicitamente abordada por todos os interlocutores.
A lição chave a aprender: o sucesso do passado/presente pode ser a prisão mental/organizacional que bloqueia a percepção de sinais que indicam a necessidade de mudança.
Pergunta: como mudará a Toyota? Vale a pena aguardar para ver... e rodar!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Turning point

Avatar mudou a história do cinema!
Nunca antes na história dessa telona vimos algo assim.
A Super Interessante está com uma edição especial sobre o filme. Bastante interessante, apesar de achar que o "Super" interessante é demais.... confesso: gostaria que contivesse mais coisas sobre tecnologia.
Para quem não sabe: Avatar usa menos pós produção do que nossa (minha) vã ignorância tecnológica poderia supor. Na verdade... o James Cameron desenvolveu tecnologia para o rodar o filme, hardware e software. Na filmagem de Avatar, a renderização é feita em tempo real. Fantástico! 
Recomendo assisitir!
Para quem já viu... leia a revista.

Sucesso

Sucesso!
Este livro de Malcolm Gladwell é certamente um sucesso. Está há 63 semanas na lista dos mais vendidos do NYT!
O livro oferece uma perspectiva astuta, com base analítica e pouco explorada do 'sucesso'. Diz o senso comum (cada vez mais...?) que sucesso é algo ao alcance de todos, basta ir atrás dele.... 
Gladwell analisa dados, identifica padrões e conclui: não é bem assim! Nem sempre os 'melhores' são aqueles que têm mais sucesso!
O sucesso depende de várias coisas.... das relações sociais e da rede de amigos, de onde e quando (mês e ano) alguém nasce, do sujeito ter dinheiro que possibilite ter tempo livre para que se dedique a estudar/praticar um esporte e/ou ofício qualquer etc.
O livro é ótimo de ler. Leve, inspirador, divertido, instigante.
Boa leitura... e sucesso!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Desenvolvimento, inclusão e lucro!

A idéia é trivial e o livro 'antigo' (a edição original, em Língua Inglesa, é de 2005), mas pouco entendida/praticada... É o seguinte: 
(i) os mercados dos estratos da população de menor renda (e dos países emergentes de forma geral) requerem produtos específicos, têm características de consumo, necessidades e preferências específicas;
(ii) tratam-se de mercados grandes e que crescem, crescem...;
(iii) os mercados do norte estão estagnados (porque lá todos já 'compraram');
(iv) quem conseguir oferecer produtos adequados a quem está na base da pirâmide social e de consumo, a preços adequados, poderá auferir lucro que outros não conseguem;
(v) é possível gerar oportunidades de negócios, trabalho, renda, ascensão social, cresimento de mercado, mais negócios etc. a partir do desenvolvimento de negócios e soluções focadas nos mercados da 'base da pirâmide'.
Vejamos o caso do Brasil.... a distribuição de renda (ver dados no Cadernos Destaques) dos anos recentes permitiu que muitos saíssem da miséria e outros adentrassem o mercado de consumo. Como resultado, mesmo em um 'ano de crise', o mercado interno segurou a demanda e o crescimento.
Ah... o livro do Prahalad contém um caso brasileiro: Casas Bahia. O Abílio Diniz gostou!
Vale ler e praticar. Para ganhar dinheiro, para mudar o mundo!

Das Arábias

Este é da série "vale ver e ler"....
Edge of Arabia é uma exposição que reúne obras de diferentes artistas contemporâneos da Arábia Saudita. Inclui expressões artísticas variadas, como fotogafia, pintura, colagem, escultura e outras.
Trata-se de exposição itinerante, com exibições previstas para Berlin e Istambul este ano.
O mundo árabe é fantástico, riquíssimo em termos culturais, mas muito pouco conhecido aqui. Este livro e a exposição que o originam são meios interessantes para se ver o mundo árabe muito além dos estereótipos e das idéias pré-concebidas. Além de reproduções/fotos das obras, o livro conta um pouco da história dos artistas.
Gostei particularmente das esculturas de Noha Al-Sharif, das fotos de Reem Al-Faisal (o site tem fotos fantásticas... acessem...) e dos desenhos geométricos de Lulwah Al-Homoud.
Comprei o livro em Riyadh (vale conhecer), durante o GCF, mas pode ser comprado na internet.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A liberdade...

Excelente livro! Divertido, humano, inpirador, corajoso!
Li vários do Érico Veríssimo, todos de "O Tempo e o Vento". 
Este é diferente, pois foi escrito 'no presente'. Lançado em 1972, no auge da ditadura, relata um fato 'pitoresco' ocorrido na imaginária (imaginária?) Antares em 1963.
No auge da ditadura militar, brada por LIBERDADE!
Para ser franco, nem sei como foi publicado...
Vale ler, rir, pensar, sentir e nunca esquecer... para que não tenhamos mais trevas no Brasil.
Para um gaúcho, como eu, não se pode deixar de pensar nas ´várias 'Antares' que existem no Rio Grande do Sul. Com certeza, com suas peculiaridades, também em outros lados.
Tanto esta história como o Tempo e o Vento viraram miniséries da Globo. Vale assistir!
Liberdade..... recomendo viver!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma ótima edição... para iniciar 2010.

Está excelente a edição de 13 de janeiro da Carta Capital. 
Textos com conteúdo e sobriedade; entrevistas muito bem feitas. Destaco as entrevistas com Delfim Neto e Fábio Comparato. A matéria sobre a política externa brasileira também está ótima, escrita com ponderação e sem clichês. Mais do que isso, escrita para um Brasil que não tem complexo de inferioridade, que tem voz, posição e um papel no cenário global. Vale ler!
Bem vindos a 2010!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Craque do cálculo e da palavra!

Craque de bola, o Evando diz que foi. De fato, não sei... Talvez o desafie algum dia para uma contenda futebolística. Provável é, que perca feio, este que aqui escreve. Afinal de contas... a bola me enrola; com a bola, enrolo-me; e entre os pernetas, arrolam-me!
Agora, de cálculo eu sei que craque o Evando é, pelos feitos e o curriculum. De palavra, mais ainda, pelo que li e ouvi do próprio, nos bons e saudosos tempos de convivência no Planalto Central.
Pois bem, lançou hoje (16-dez-2009) mais uma gostosa obra o Evando Mirra. Alguns textos eu tive o prazer de conhecer antes desta oportuna e inspirada edição. Ótimos! Singulares na erudição e na ponte do pensamento analítico preciso e astuto com a expressão cativante.
É mais uma obra da Editora Papagaio, da série innova signa, que vai à praça com o apoio e o 'agito' da equipe do Observatório da Inovação e Competitividade do IEA/USP, coordenado pelo Glauco Arbix.
Vale ler, para se divertir e aprender!
Boa leitura, boas risadas, boas reflexões!

É tempo de crescer!

Bom artigo (na chamada da capa) do presidente do Palmeiras e companheiros nesta edição do 'Diplô' Brasil.
Difícil é conseguir 'scannear' um jornal com essas dimensões... meu scanner cansou: ufa!
Vale ver, em particular porque teremos eleições no próximo ano e as visões distintas da relação do Brasil (e nossa economia) com o mundo estarão em debate.

Meio século

Brasília é um lugar estranho, muito estranho....
Hoje, perdi-me mais uma vez na sopa de letrinhas e endereços indecifráveis desta capital.
Lucio Costa e Oscar Niemeyer não tiveram coragem de morar aqui! Sábios eles... desenharam, receberam os louros e caíram fora desta pretensa cidade parque, desenhada para que as pessoas não se encontrem e todos dependam de automóveis!
Mas.... além de um importante impacto positivo para a interiorização do desenvolvimento, Brasília também tem seus pontos positivos.
Chegando aos 50, vale o registro da Veja. Confiram, está nas bancas.


E nós... para onde vamos?

Lá vou eu de novo, 'blogar' sobre algo já velho. Bem... o que fazer se 'tornar-se imediatamente obsoleta' é propriedade inata a qualquer matéria e informação nestes dias de hoje?
Pois vamos lá...
A edição de 23 de novembro da Newsweek traz na capa a chamada para uma matéria que descortina o 'temor' americano do 'declínio da capacidade de inovação' da poderosa Nação do norte. Vale ler.
Essa preocupação não é nova. Em 2007, escutei George Atkinson, então assessor de Ciência e Tecnologia da Secretária de Estado Americana, discorrer sobre o tema.

Há um deslocamento da produção mundial de conhecimento ruma à Ásia; está a emergir uma nova 'geografia do conhecimento'. Vejamos um proxy dessas transformações: em 1983, cerca de 75% dos artigos publicados na série de journals Physical Review e na Physical Review Letters eram de autores americanos ou residentes nos EUA; em 2004, os artigos 'americanos' representavam 33%.
A matéria da Newsweek coloca em tela outra questão: a importância dos grandes projetos nacionais de pesquisa em áreas de fronteira, capazes de produzir grandes mobilizações de esforços e conhecimentos e produzir inúmeros 'efeitos colateriais desejados' (transbordamentos, ou 'spillovers', diriam os economistas), gerando novas tecnologias e produtos.´
O que esta matéria pode dizer para o caso brasileiro?
O Brasil logrou crescer sua participação na produção mundial de conhecimento, mdida pelo número de papers indexados, mas ainda temos pela frente o gigantesco desafio de transformar conhecimento em valor econômico. Se estamos do lado dos que, como diz a Newsweek, estão a reduzir o gap de conhecimento com os EUA, não se faz visível no Brasil a existência de uma efetiva preocupação nacional com a capacidade de inovar como se vê naquele País.
Nossa história é repleta de exemplos de 'grandes projetos' patrocinados pelo Estado. Muitos bem sucedidos, como os casos da Vale, Petrobrás e Embraer nos fazem lembrar. Mesmo que os tempos e o 'problema a enfentar' sejam outros, não podemos abdicar de implantar projetos tecnológicos mobilizadores, de grande porte, com arranjos público-privados. Vale lembrar que, mesmo com recursos bem mais escassos que os americanos, temos no Brasil belos exemplos de projetos de pesquisa super eficientes no uso dos recursos e com ótimos resultados, como o sequenciamento do DNA da Xylella fastidiosa, financiado pela FAPESP e executado em rede por mais de 10 instituições de pesquisa.
Enfim... temos boas experiências e estamos no grupo dos que reduzem o gap, mas precisamos ter pressa, articular melhor as ações e, acima de tudo, construir consenso em torno da idéia de que a produção de valor econômico pela aplicação de conhecimento é 'a questão chave' para o futuro do País.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O País do presente

A revista já deve ter saído das bancas, mas vale procurar e ler.
O Brasil nunca este em evidência como agora.
Nos últimos anos logramos avançar no País, conciliando inclusão social e desenvolvimento econômico. Mais do que isso, invertendo a equação e 'turbinando' o desenvolvimento através da inclusão social. Foi o mercado interno que segurou a economia brasileira do tranco da 'crise internacional'.
Os olhos do mundo se voltam para o Brasil. Nunca tivemos o estoque de recursos (humanos, financeiros, capital social etc.) que agora dispomos.
É chegada a hora de promovermos as mudanças institucionais que são necessárias para que possamos, de fato, destravar a economia, fomentar a inovação e o empreendedorismo, mudar qualitativamente o País e fazer justiça a nossa gente.

Histórias que valem a pena


Talvez um maiores desafios que temos hoje no Brasil seja consolidar uma cultura empreendedora. Não uma cultura empreendedora por necessidade (caso daqueles que estão no limite da sobrevivência e só tem o 'empreender' como alternativa), mas sim, uma cultura na qual empreender é 'a forma legítima/preferencial' para criar valor, gerar oportunidades para outras pessoas, mudar o mundo, ganhar dinheiro, ascender socialmente etc.
A construção dessa cultura passa pela disseminação na sociedade de histórias de sucesso de empreendedores e suas organizações.
A FIERGS publicou um livro interessante sobre a história da indústria do RS. É um livro sobre empreendedores gaúchos, as organizações que eles criaram, suas transformações ao longo do tempo etc. As histórias são simples, bem escritas, sem caráter laudatório. Vale ler.
Ganhei de presente quando fui a Porto Alegre participar no Segundo Congresso de Inovação da FIERGS. Diga-se de passagem, bom evento, valeu a pena participar!


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Que delícia!

Que texto gostoso, que leitura agradável.... que delícia!
Nada mal, 'peruanito' (leiam para entender) Vargas Llosa. Bom de ler e de sonhar.
Essa menina má só conheci na ficção, mas existem muitas por aí! Leiam, cuidem-se e divirtam-se!

PS: meu scanner estava quebrado, voltou à vida! E eu à prosa!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Nós e as coisas

Este é um livro sobre design, para designers, não designers e todos os interessados e curiosos em saber um pouco mais sobre como as coisas presentes em nosso cotidiano vieram a ser o e são. Não trata do design de artefatos, mas sim do projeto das relações/interações que teremos (nós, pessoas, usuários, consumidores, cidadãos...) com com os artefatos (objetos concretos e softwares) e, a partir disso, do projeto das coisas em si.
Foi elaborado a partir de entrevistas com 40 profissionais e apresenta os processos desses, em projetos reais, interessantes e transformadores (mouse para computador, iPod, Google etc.).
Além histórias, tem cnteúdo metodológico. Comentário pessoal: lembrou-me soft systems methodology e outras abordagens de PO soft (velhos tempos...).
É gostoso de ler e ver, pois inclui vídeo e muitas fotos.

Pesquisa e riqueza

A Revista Pesquisa Fapesp é uma das melhores revistas de divulgação da produção científica brasileira (ok... como o próprio nome indica, preferencialmente da produção paulista, mas não só).
Particularmente, gosto das seções (incluídas as subseções dessas) "Estratégias" e "Linha de Produção", presentes em todas as edições.
A edição de agosto de 2009 da Pesquisa Fapesp traz uma boa e original matéria sobre os 40 anos da primeira caminhada na lua, realizada em 20 de julho de 1969. O ponto central da matéria é que o projeto Apollo, da NASA, demandou e viabilizou o desenvolvimento de várias tecnologias (de materiais, da informação, microeletrônica, processamento de alimentos etc.) que hoje estão presentes nas organizações e em artefatos de nossa vida cotidiana. Os desenvolvimentos tecnológicos realizados tiveram múltiplos desdobramentos e permitiram o surgimento de novas empresas e negócios - em contraste com o programa soviético, fechado e sem transbordamentos para o tecido produtivo.
Duas questões merecem nossa atenção quando da reflexão sobre o Brasil contemporâneo:
1. a relevância da implantação de grandes programas nacionais de tecnologia que vinculem instituições de pesquisa, governo e empresas;
2. a necessidade de organização desses programas segundo plataformas de pesquisa orientadas para problemas/desafios concretos e multidisciplinares, e não para tipos de tecnologias ou áreas do conhecimento específicas.
Nestes 'tempos de pré-sal', não podemos deixar de pensar nas oportunidades para o País que poderão surgir. Caberá a nós saber aproveitá-las!
Valer ler a matéria e também ver e ler...
Boa leitura! Boa reflexão!


Comunicação.... ai que coisa difícil!

Este livro de Heródoto Barbeiro trata de um assunto importantíssimo e... complicadíssimo: comunicação.
Todos precisamos nos comunicar, e sabemos (será?) que não é fácil. Aqueles que, por ossos do ofício, precisam interagir com a mídia, tem um desafio ainda maior.
O livro traz dicas objetivas e procura desmistificar o contato com a mídia. Vale conferir os checklists (de erros comuns, expressõee úteis etc.) que constam dos capítulos finais.
Boa leitura e boas falas!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Crianças de todas as idades

Para lembrar, em grande estilo, a criança que todos já fomos e que, de alguma forma, ainda está dentro de cada um.
Para rir, para rir, muito....!
Ganhei de presente, de quem amo. Adorei!

Do lado do Brasil

A edição de 15 a 21 de agosto de The Economist contém três matérias sobre o Brasil e/ou que tem o País como protagonista.
Destaca-se a matéria de capa (da edição que circulou no Brasil, pois no hemisfério norte, apesar do conteúdo ser o mesmo, a capa é sobre a Ásia!), que questiona as ações de integração sul-sul empreendidas pelo País e as relações com a Venezuela.
A pergunta não cabe, é tola... mas vale ler a revista!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fast reading

Boa edição da FastCompay (jul/ago 2009).
Dois temas destacados e bem atuais: (i) tecnologia para saúde com aplicações de biometria e análise de dados - são várias matérias e não só esta para a qual aponta o link, e (ii) energia.
Vale ler!
Aliás... a Fast Company tem sáido com edições bastante interessantes. Vale conferir no site as notas e os short vídeos com as '100 pessoas mais criativas'.

domingo, 19 de julho de 2009

No caminho das índias

A Índia está na moda aqui pelo Brasil, temos até novela brasileira ambientada naquele País. Mas....pouco conhecemos da Índia.
Uma boa dica para capturar a diversidade indiana (que eu não conheço 'ao vivo e a cores' - muitas cores...) é esta deliciosa obra de Suketu Mehta.
O livro é soberbo, escrito com maestria. Um dos melhores textos que já li. As histórias narradas são ótimas.
Indo do relato da experiência pessoal de retornar como 'quase estrangeiro' ao seu próprio país até a narrativa da 'vida dividida pelo ódio' de muçulmanos e hindus, Maximum City vale ser lido.

Eleições 2010

Excelente a matéria sobre Dilma Roussef na Piauí de Julho!
Por que alguém se destaca dos demais? Bons 'insights' na matéria principal desta dição.
Julho está quase acabando e 2010 ainda está um pouco longe, mas vale ler!

PS: divertidíssimo o 'diário de viagem' de Kenneth Colgan no Brasil, na mesma edição.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A mente

A edição de junho da Piauí (na minha modestíssima opinião, a melhor revista brasileira do momento) contém uma matéria muito interessante, e aterradora... Trata-se de relato (angustiado) de uma das passagens da vida de Daphne Merkin e sua constante luta contra a depressão.
A autora escreve para a revista do NYT, onde o texto foi originalmente publicado em maio de 2009.
Nossa mente é poderosa... para o bem e para o mal.
Fica a pergunta: como é que pensamentos sombrios podem tomar alguém de assalto e assumir o controle da mente e da vida?

Dos Andes

As férias nos Andes foram ótimas, maravilhosas. Cheias de cores, sabores e diversão.
Encontrei (na verdade, "meu amor" encontrou; a ela os créditos da descoberta...) este pequeno livro de fotos. Todas tiradas em Cusco e região, entre o início e a metade do século passado.
As fotos são fantásticas!
Aconselho... o livro e o passeio a Cusco.

domingo, 26 de abril de 2009

Segunda-feira

Este é para quem tem que trabalhar, amanhã e depois, depois e depois... e não está a fim!
Sorria!
Só uma coisa: não é para ler. É para rabiscar e brincar, sorrir e debochar!
Boa semana!

Brasil na ponta!

Os projetos do Governo de Barack Obama para a energia incluem a melhoria do sistema elétrico americano.
As redes de transmissão e distribuição de energia elétrica, ou seja, do grid de energia. O Departamento de Energia americano tem uma iniciativa para a implantação de uma 'rede inteligente de transmissão e distribuição' (smart grid).
A edição de abril da Wired traz uma extensa matéria sobre o grid americano, seus problemas e as soluções que estão sendo pensadas, projetadas e implementadas (?).
A experiência brasileira de constituição e operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) é singular e emblemática no mundo. Não há, em todo globo, um sistema interligado com a extensão e a complexidade do brasileiro. O sucesso na construção e operação do sistema foi alcançado com a aplicação de tecnologia desenvolvida no País, fruto direto da competência brasileira e da atuação de órgãos como ONS e CEPEL, universidades, empresas e outras organizações.
Temos tecnologia e gente capaz de resolver problemas importantes do mundo contemporâneo.
Vale ler a matéria da Wired. E refletir... Será que valorizamos e fazemos render globalmente nossos ativos de conhecimeto? Será que os conhecemos?

Tema de hoje

Quais efeitos produzem a consolidação e a proliferação de blocos e acordos regionais de comércio? Esses efeitos contribuem ou dificultam a consolidação de um regine internacional (multilateral) de comércio?
Pesquisadora e profissional da maior competência, Tatiana Prazeres oferece uma leitura contemporânea e informada da complexa dinâmica do comércio internacional.
Para além (muito além...) de qualquer leitura simples ou 'simplória' das relações entre a OMC e os blocos regionais, joga luz sobre a diversidade de efeitos e dinâmicas associadas ao desenvolvimento dos regimes regionais e multilaterais de comércio.
Por um lado, a consolidação de blocos regionais, joga contra a constituição de um regime multilateral de comércio. De outro, favorece-a. Existem antagonismos e complementaridades. Compreender essa realidade complexa, na qual, por definição, diferentes aspectos e circuitos de sobrepõem e confundem, assume ainda maior relevância neste momento de crise. Boa leitura!

Lor hermanos III - Argentinices


Divertidíssimo, este 'quasi pocket book', é um guia do gestuário argentino.
Vale ler.. ou melhor, olhar e rir!

Mineirices criativas & contemporâneas

Este livro de estréia de Leozito Coelho (o nome do cara é "Leonardo") é muito legal. Textos curtos (realmente curtos...), sagazes, divertidos, ácidos e, por vezes, apimentados.
O primeiro (micro) conto já é ótimo, vale o livro. Não pule, leia-o!
A obra é editada pela Mondana, de Belo Horizonte. É uma agência e editora pop, coisa de mineiros descolados.
Além de uma revista que leva o nome da editora/agência, os caras tem o fanzine Idéias Bizarras, muito legal. Conheci com o Leonardo, quando o tipo ainda morava no Planalto Central.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Recordar é viver!


Nestes tempos de 'crises' (financeira, econômica, de idéias e conceitos), vale ler este livro 2002, de Ha-Joon Chang, professor da Universidade de Cambridge.
Chang faz uma análise histórica do desenvolvimento econômico, comparando as trajetórias, políticas e instituições dos 'países desenvolvidos' com as dos 'países em desenvolvimento' e, especialmente, com as 'receitas de desenvolvimento' que os hoje 'desenvolvidos', a grande mídia e as instituições financeiras multilaterais (Banco Mundial, FMI etc.) ditam/apregoam.
As conclusões são muito claras: (i) os países desenvolvidos chegaram aonde chegaram com políticas e práticas econômicas muito distintas das que pregam hoje para a promoção do desenvolvimento dos 'em desenvolvimento', (ii) as políticas e práticas seguidas pelos 'desenvolvidos' estiveram marcadas pela intervenção estatal, protecionismo comercial, apoio dos governos às indútrias nacionais etc., não pelo livre mercado e a abertura comercial, e (iii) não existem evidências factuais capazes de sustentar a idéia de que os países em desenvolvimento se tornarão desenvolvidos se seguirem o que prega o mainstream da economia (liberal).
Do ponto de vista político, a conclusão mais importante de Chang é que a diferença entre o que hoje pregam os países desenvolvidos e as práticas que, no passado, levaram ao seu desenvolvimento é deliberada. Ou seja, o caso é do tipo: "faça o que eu digo, mas não faça o que eu fiz". Esse discurso seria intencional, para 'chutar a escada' e servir ao propósito de não deixar que os 'países em desenvolvimento' atinjam o grau de desenvolvimento e independência que têm os países do norte ('subam de andar').
Muito se pode debater as conclusões de Chang. As condições do mundo de hoje não são as mesmas dos séculos XVII, XIX e XX; por conseguinte, não valem as mesmas soluções. Não vale pensar que adotar hoje as soluções que os países desenvolvidos adotaram há centenas de anos seja a solução.
A grande lição, porém, diz respeito à forma como encaramos (países, cidadãos, formuladores de políticas, pesquisadores etc.) os processos de desenvolvimento. Não há o 'caminho único' e, muito menos, a adoção inconteste das práticas e políticas defendidas pelo mainstream (ainda há isso?) da Economia poderá levar o desenvolvimento. Bom senso, pensamento crítico, compreensão do contexto, capacidade de análise e projeto (formulação) e disciplina de execução são aspectos chaves para o desenvolvimento.
Mais do que liberdade econômica, precisamos de liberdade de pensamento e reflexão para que soluções ajustadas a cada contexto econômico e social possam ser engendradas e postas em práticas! Nada substitui a inteligência!