quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Estamos distantes

Há um evento na Arábia Saudita chamado GlobalCompetitiveness Forum (GCF). Realiza-se anualmente em Riad, nos dias que antecedem o ‘Encontro Anual' do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. Ambos, em diferentes medidas, contam com a presença de líderes empresariais, governamentais, empreendedores e ‘pensadores’ do diversos países.
Fui pela primeira vez ao GCF em 2010. Não havia nenhuma companhia chinesa por lá, apenas pessoal de mídia e serviços financeiros de Hong-Kong. Em 2014 foi bem diferente: ocorreu uma sessão especial sobre investimentos chineses no Norte da África e Oriente Médio (em inglês: MENA).
Não por acaso, imagino, a edição de janeiro da The Middle East Magazine tratava das relações econômicas da China com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC).  
É crescente a participação nos negócios na Região de empresas do Império do Meio. Investimento, exportações de todos os tipos de produtos e importações de matérias-primas. Padrão recorrente esse, não lhe parece?
Enquanto isso, pergunta-me um empresário saudita em um dos jantares do evento: por que a participação brasileira é tão tímida? “Existem várias empresas brasileiras com produtos de alimentos aqui, mas ninguém sabe, não tem marcas....”; por quê? Boas perguntas.
Conhecemos muito, muito pouco da Ásia, do Oriente Médio ao extremo leste. Perdemos muitas oportunidades.
Será que nós de cá vamos deixar de lado as oportunidades de lá?

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