Há um evento na Arábia Saudita chamado GlobalCompetitiveness Forum (GCF). Realiza-se anualmente em Riad, nos dias que
antecedem o ‘Encontro Anual' do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.
Ambos, em diferentes medidas, contam com a presença de líderes empresariais,
governamentais, empreendedores e ‘pensadores’ do diversos países.
Fui pela primeira vez ao GCF em 2010. Não havia nenhuma
companhia chinesa por lá, apenas pessoal de mídia e serviços financeiros de
Hong-Kong. Em 2014 foi bem diferente: ocorreu uma sessão especial sobre
investimentos chineses no Norte da África e Oriente Médio (em inglês: MENA).
Não por acaso, imagino, a edição de janeiro da The Middle East Magazine tratava das relações econômicas da China com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC).
É crescente a participação nos negócios na Região de
empresas do Império do Meio. Investimento, exportações de todos os tipos de
produtos e importações de matérias-primas. Padrão recorrente esse, não lhe parece?
Enquanto isso, pergunta-me um empresário saudita em um dos jantares do evento: por que a
participação brasileira é tão tímida? “Existem várias empresas brasileiras com
produtos de alimentos aqui, mas ninguém sabe, não tem marcas....”; por quê?
Boas perguntas.
Conhecemos muito, muito pouco da Ásia, do Oriente Médio ao extremo leste. Perdemos muitas oportunidades.
Conhecemos muito, muito pouco da Ásia, do Oriente Médio ao extremo leste. Perdemos muitas oportunidades.
Será que nós de cá vamos deixar de lado as oportunidades de
lá?
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